Capítulo Trinta E Três - Esse Lindo Sorriso

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Débora

Encaro o Daniel que não pára de me olhar. Os seus olhos penetram nos meus fazendo - me parar de dançar de tão encabulada que estou.

- Vem Débora! Diz o Rubens segurando minha mão

Sigo ele ainda com os meus olhos nos do Daniel

- Pra onde a gente está indo, Rubens? Encaro-o

- Pra um lugar mais reservado e menos agitado.

- Mas eu ainda quero dançar! Eu quero me divertir! Grito alterada

- Débora? Grita a Luara se aproximando de nós

- Luara, Sam! Que bom ver vocês aqui!
- Vocês estavam aqui? Indago empolgada

- Nós estávamos por aqui, namorando um pouco. Soltamos rápidas gargalhadas
- Aqui é mais calmo e tranquilo diferente do outro lado. Diz o Sam sentando com a Luara num dos sofás

- Pois é, por isso que eu te trouxe aqui Débora, pra a gente conversar um pouco. Me lança um olhar sedutor, segurando minha mão

- Não, eu não quero conversar. Eu quero dançar, curtir, aproveitar a noite. Falo ainda mais alterada

- Débora! Você bebeu? Levanta a Luara, se aproximando de mim preocupada

- Digamos que... Um pouco! Sorrio de lado

- Desculpa Luara, ela que insistiu. Eu só dei pra ela algo leve, mas ela...

- Não precisa se desculpar Rubens. Luara diz furiosa
- Vocês podem nos dar licença que eu e a Débora precisamos conversar. Encara-os brava

- Claro amor. Sam dá um beijo leve na Luara e afasta-se junto com o Rubens

- Amiga, o que você está fazendo? Bebendo outra vez, como nos tempos que saía com o Thomas. Esqueceu da tortura que você sofreu.

- Eu não me esqueci. Não esqueci das noites que ele me drogava com bebidas fortes e esquisitas pra tentar transar comigo.
- Mas eu só tomei hoje, quando vi o Daniel aos beijos com a Erica.
Desculpa amiga, eu não queria te preocupar. Digo triste com as lágrimas prontas pra sair

- Você não tem que me desculpar, você não é culpada. É que eu não quero que essa história se repita
- Culpado é o Rubens, que fica aí te oferecendo bebidas. Eu vou falar com ele . Diz brava

- Não Luara, ele não tem culpa. Eu que sou uma idiota. Falo desanimada com lágrimas no meu rosto

- Ele tem culpa sim. Aliás, eu é que insisti para que você viesse aqui, portanto eu vou consertar isso. E além disso, ele me parece muito com o Thomas. Levanta do sofá saindo dali com os pés duros no chão

O lugar é tão grande, que não consigo ver onde eles estão. Levanto do sofá, enxugo as lágrimas, estou abatida por lembrar da relação que tive com o Thomas. Eu sofri tanto ao lado dele , principalmente quando ele insistia em transar comigo, em me tirar a virgindade.

Sempre me mantive forte e não caía nos seus encantos e nas suas palavras. Até agora continuo virgem, esperando o homem e o momento certo para tal.

Caminho pelo bar preocupada, procurando a Luara e evitando que ela faça uma besteira com o Rubens. A Luara sempre me defendeu de tudo e de todos, sempre de olho nas pessoas que saem comigo. Mas com o Thomas foi diferente, ele conseguiu enganar meus pais, a Martha à seu respeito, principalmente a Luara que não é fácil de se enganar.

Com a ajuda da Luara, descobrimos que ele só estava comigo, por uma aposta, pra transar comigo, tirar fotos minhas nuas e espalhar por toda a faculdade. E graças a Deus conseguimos provas antes do acto de barbaridade contra mim.

Ele e seu grupo de amigos, foram expulsos da faculdade, e não tem mais chances de estudar em nenhuma das faculdades do país, pois não era a primeira vez que eles faziam isso.

- Débora! Você está bem? Indaga o Daniel preocupado

- Estou sim, não precisa se preocupar comigo.

- Você não está bem, está tensa, nervosa... Me encara

- Ham, Daniel. O abraço chorando
- Eu não sei se estou bem. Não sei. Falo ainda com os nossos corpos entrelaçados molhando sua camisa.

- Calma Débora, eu estou aqui. Você quer conversar, desabafar? Me encara

- Não sei. Digo tranquila enxugando as lágrimas

Saímos dali e nos dirigimos ao terraço do mesmo. Tudo está silencioso aqui. O caminho para o terraço foi tenso. Não falei nada, e ele também.

- O que está te incomodando Débora? Decide ele falar depois de sentarmos

- Eu só estou preocupada, nada mais. Me viro nervosa

- Eu posso saber o que está te preocupando?

- Porquê você se preocupa comigo? Indago o encarando sério

- Porque eu gosto de você e não quero te ver assim, nervosa, triste... Quando eu te vejo assim, também triste fico.
Eu gosto de ver aquele sorriso lindo e contagiante que você tem. Me encara

Me sinto tranquila e alegre preencho meu rosto com um sorriso largo depois de ouvir suas palavras, e de seguida volto a encara-lo.

- Esse mesmo. Sorrimos
- É muito lindo, aliás, você é linda, muito linda.






















































































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