Capítulo Cinquenta - Eu... O Meu Pai

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Débora

O nome George, palpita na minha cabeça, me deixando bastante incomodada. Alguma coisa me diz que preciso investigar seriamente este assunto.

De tantos George que encontramos na Internet, convenço ao Daniel para começarmos pelo primeiro George, meu pai.

Daniel me olha incrédulo com isso, não acreditando que pode ser o George, meu pai, o pai dele.

Na Internet, não contém nada de especial, além da sua carreira. O que contém, é a cidade natal que bate com a mesma do Daniel, e mais outros três homens chamados George também.

Será que o pai do Daniel é o George Wendell, meu pai
E se for, o que vai ser da gente.
Eu não quero nem pensar nisso, ainda faltam mais três homens por investigar

- O melhor que a gente pode fazer é procurar a morada deles. O que você acha amor? Fala com os olhos no computador
- Meu amor, você ouviu o que eu disse? Me encara

- Ah amor, desculpa. Minha cabeça não está aqui.
Vamos fazer o seguinte, você investiga os três homens e eu o meu pai. O encaro séria

- Não será necessário a gente investigar o George Wendell. Seria bom se começássemos com os outros. Sorri

- É necessário sim com o meu pai. Até será mais fácil com ele porque convivemos com ele quase todos os dias. Digo preocupada

- Por isso acho melhor começar com os outros. Diz tranquilo

- Está bem. Vamos fazer o que você quiser. Levanto até à porta chateada
- Você pode me acompanhar pra casa? Digo séria com a porta aberta, esperando ele.

Ficamos no elevador num clima tenso e chato, sem tirar uma só palavra em minha boca, o que não acontece.

- Meu amor, você está bem? Indaga percebendo o silêncio entre a gente

- Não, não está. Você não está conseguindo me entender. É que tem uma coisa roendo aqui no meu peito que me faz insistir em investigar o meu pai. E você está aí todo tranquilo, falando que não precisamos investigar ele, porque ele não tem motivos pra tal, sei lá. Expludo aflita, com todas as palavras que estavam prontas para sair, sentindo meus olhos cheios de lágrimas para transbordar

- Meu amor, eu não sabia que você estava assim! Segura meu rosto preocupado

- Pois é, eu estou assim, essa coisa que está dentro de mim, que eu nem sei o que, está me roendo e incomodando muito. Encaro-o lacrimejando

- Me perdoe amor. Me abraça deixando eu derramar minhas lágrimas em sua camisa
- A gente vai começar com o que está te deixando tão mal assim, tá bom. Diz limpando as lágrimas no meu rosto

É sério! Eu não sei o que está acontecendo comigo, não sei mesmo!

* * * *

- Bom dia pai, mãe! Sento - me à mesa séria

- Bom dia filha. Dormiu bem? Sorri meu pai alegre.

Aceno a cabeça positivamente sem o encarar.
N

esses últimos dias, meu pai acorda sempre feliz e empolgado, faz anos que não o vejo assim.

Acho que esse é um bom momento para iniciar um interrogatório nele

- Pai, o senhor conhece a Ellen Halle? Encaro-o firme

- Quem? Engasga me olhando espantado

- Essa mulher, a Ellen. Você a conhece?

- De onde você tirou esse nome? E porque acha que eu a conheço? Indaga nervoso

- Não precisa ficar nervoso, é só me dizer se sim ou não. Digo sorrindo de lado

- Não, eu não conheço. Pronto, já falei. Está satisfeita agora? Me encara bravo
- Eu estou indo para a empresa, você me encontra lá. Sai da mesa apressado

Porquê é que ele ficou tão nervoso e bravo quando falei da Ellen!
O que será que ele está escondendo?!
Será que ele é o tal homem que teve um lance com a mãe do Daniel??














































































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