Rascunho - Ruth Costa

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Moça de sorriso largo veja bem.

 Chora amarga a saudade de uma montanha de alguém.

Descabela-se, perde o prumo.

 Compreende a essência de amar estar no chão.

Queria um amor, um futuro.

 Queria se perder em um balsamo de paz.

Linhas erradas ou certas de um livro apenas. 

Era o dela. 

Você quer ler?

O futuro estava ali sorria amarelo como folhas antigas de escritos novos.

A paz pesaria, seria seu terror. Por certo, isso, ela nunca encontraria.

E o amor?

Todos estavam lá, apaixonados por ela.

Mas quem na verdade a amaria?

Talvez agora eu volte atrás, me permita fielmente apertar o delete e refazer a frase.

Essa sou eu.

Eu sou a, querida ninguém.

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