Fim? - Ruth Costa

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Era a voz dele e lá eu era o verme.

Está sumindo, a pele agora se dissipava no ar.

Percebia que era a ausência, a saudade. A dor de já não se ter.

Tinha se perdido.

Menina, antes doença e nunca cura.

Ela fora sempre a minha morte, não havia espaço para vida.

Nem eu, nem ela.

 Nem por elas, eu me manteria de pé.

Cartas em Máquina de Escrever.Where stories live. Discover now