Uma Chance [EM REVISÃO]

CAPÍTULO 1

DOIS ANOS DEPOIS... 

    Katie   

— Vamos logo, Katie. Não quero chegar atrasada. — Alexa falava pela décima vez.

— Tenho certeza que deixei aqui... — eu procurava a minha bolsa entre a bagunça que estava sobre a cama.

— Vamos chegar no fim do jogo. — ouvi Ruth resmungar.

— Achei. — ergui a bolsa. — Se acalmem, chegaremos a tempo.

— Caleb me mandou mensagem dizendo que só falta a gente. — Alexa foi a primeira a caminhar até a porta.

A seguimos até o andar de baixo e saímos da casa.

— Você pegou as chaves do carro? — Alexa me fita quando estamos em frente ao veículo.

— Você não pegou? — abro a bolsa, já a procura das chaves.

— Estou ferrada com vocês. — Ruth girava as chaves entre os dedos, rindo. Franzo o cenho. Eu jurava que elas estavam na bolsa. — Você deixou cair quando descia as escadas. — me entrega a mesma.

— Vamos. — destravei o carro, entramos no mesmo e eu dei partida rumo ao estádio.

**
Em menos de trinta minutos, estávamos no campo de futebol. Para um jogo combinado por amigos para se divertirem, até que o local estava bem cheio de pessoas os assistindo.

— Vocês demoraram. — Dana dispara assim que nos vê sentando ao seu lado na arquibancada.

— Foi culpa minha. — admito.

— Como eles estão? — Ruth olhava para frente, os meninos estavam jogando.

— Perdendo. — Dana murmura.

Foco a minha atenção no jogo. Bryan, Oliver, Noah e Caleb jogavam como nunca para virar o placar e vencer. Mesmo perdendo, eles estavam dando o seu melhor em campo.

— ISSO! — Ruth grita ao ver uma jogada de Oliver.

Sorrio com a sua empolgação. Ruth é uma amiga incrível. Nos conhecemos na faculdade e desde que ela começou a namorar Oliver, o melhor amigo de Bryan, nós duas nos aproximamos ainda mais.

— Se preparem que nós vamos ganhar essa. — Alexa sorrir ao ver o juiz marcar um pênalti a nosso favor.

Olho para os lados admirada com o silêncio que todos nas arquibancadas fizeram para ver o que veio a seguir.

Noah se pôs na marcação e se preparou para marcar o pênalti.

Dedos cruzados.

— GOOOOLLLLL... — gritamos em uníssono ao ver a bola entrar na rede empatando o jogo.

Noah se virou, ficando de frente para nós, e fez um coraçãozinho com as mãos para Dana.

— Ahh, que lindo. — Alexa debocha.

— Meu marido é um amor mesmo. — Dana rebate.

Olho para o telão, o placar marcava dois a dois. Apenas mais um, rogo mentalmente com as mãos juntas uma na outra.

— Faltam três minutos. — Dana morde o lábio, apreensiva. — Não vai dar tempo.