Capítulo 22

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João: Chegamos. — Estacionou o carro em frente o portão da minha casa.
Lari: Obrigada por tudo do dia de hoje, foi realmente incrível. Eu amei.
João: Eu também gostei! — Me aproximei dele para dar um beijo na sua bochecha, mas o cretino vira e dou um selinho nele. Sorri tímida e saí do carro. Caminhei até o portão da minha casa, e quando ia abrir o ele sinto algo puxando meu braço. Me viro e vejo o João, segurando meu pulso.
João: Lari, desculpa pela brincadeira de hoje na boate. Eu não sei onde estava com a cabeça
Lari: No pescoço. — Ri sozinha e ele olhou pra mim, sério. — Faz assim, culpa a bebida e esquece.
João: Mas então você me perdoa? — Sorriu sem mostrar os dentes
Lari: Eu nem lembro mais — Dei uma piscadinha com um olho só e sorri.
João: Boa noite Larissa Manoela!
Lari: Boa noite João Guilherme. — Soltou meu pulso devagar e se virou. Eu abri o portão e acenei com a mão para o João no carro, fechei o portão e entrei. Já dentro do jardim, ouço o carro do João indo embora. Apresso os passos e chego na minha porta. Destranco ela e entro. Estava tudo escuro, então acho que meus pais estavam dormindo já. Fui para a cozinha e bebi um pouco de água, mas por conta da bebida que tomei à algumas horas atrás. Guardei minha garrafa d'água novamente na geladeira e passei pela sala. Nesse mesmo instante uma luz da sala se ascende, e eu instantaneamente viro.
Silvana: Por que chegou tão tarde e com quem estava Larissa?
Lari: Que susto mãe!. — Ela cruzou os braços. — Eu estava numa festa, com o João Guilherme.
Silvana: E por que não atendeu o celular?
Lari: Porque eu estava numa festa, nem deu pra ouvir — Me sentei na poltrona, já vendo que a conversa seria longa.
Silvana: Larissa, você precisa entender que já é maior de idade e precisa ter mais responsabilidade. Você ficou o dia todo fora, não deu nenhum sinal se quer de vida, e só resolve aparecer agora? Já de madrugada.
Lari: A senhora precisa entender que eu já sou de maior, e tenho o direito de sair e voltar de casa a hora que eu quiser e quando eu quiser. Infelizmente vocês não podem mais opinar na minha vida. O último já estourou o limite!

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