Magia Da Juventude

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Narrado em Primeira Pessoa.
• Versão de Peter Pan.
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De Miami à Neverland

Estavamos na tentativa de recomeçar, e para isto, nada melhor do que minha amada retornar à idade em que a conheci, porém ela não poderia alterar a coloração de seus olhos muito menos de seus cabelos, pois fazia parte do que Ellie havia se tornado, entregue às trevas.

Como poderei chamá-la agora? Senhorita das Trevas? — pensamentos.

Daniel não queria encarar o fato de que agora não seria o único, tendo que dividir sua querida e amada mãe com seu mais novo irmão. Uma hora ou outra isso iria ocorrer, afinal se a garota tivesse continuado seu relacionamento com Felix, obviamente iriam querer um filho biológico para deixar o relacionamento mais firme. Talvez o fato de estar enciumado, seria por que eu era o pai de seu irmão, o que também não lhe agradava muito, no entanto esforçava-me ao máximo para que pudesse visualizar com clareza minha mudança.
Estranhava por diversas vezes, os momentos em que Ellie deixava nosso filho por responsabilidade de Beth que adorava crianças para passearmos. Pela primeira vez pude experimentar aquilo que chamavam de sorvete. Confesso que o mesmo adormeceu minha língua por longos minutos. A mesma estava realmente disposta para que tudo desse certo, riamos intensamente quando passei o tal sorvete na ponta de seu nariz. Assustei com o momento em que ela sentiu-se enciumada ao ver três garotas à passar por nós de forma que me "cantasse". Estava extremamente furiosa a ponto de querer jogar bolas de fogo nas mesmas, não pude conter os risos e abraçá-la fortemente. Mas no fundo tinha medo de acordar e perceber que aquilo tudo havia sido um sonho.

Com a mudança repentina de ambos, Ellie e Daniel cojitaram entre si de retornarem à Neverland embora eu tivesse negado algumas vezes, afinal não queria que ela se magoasse com Felix por mais uma vez, por que de alguma forma era bem específico até, que ela ainda o amava, e para não destruir o que construímos então poucas horas, preferia evitar.
Quando menos esperei, suas malas com as de Dani estavam prontas, um pouco de dinheiro com uma carta estava em cima da mesa do apartamento de Beth, e para não comfrontá-la a ponto de se revoltar contra mim por mais uma vez, realizei seu tão esperado desejo. Passamos pelo portal que eu havia aberto e sem perceber encontravamos na praia.
O garoto loiro sem pensar duas vezes, desembestou-se a correr em direção ao acampamento, provavelmente queria rever Felix após três anos. Deixamos que o fosse, então ao dialogar com Ellie, cojitei também a ideia de que nosso filho pudesse obter uma idade adequada para fazer companhia a Dani, ele parecia se sentir solitário, o que também livraria a mesma de responsabilidades absurdas. Ela concordou logo de cara, o que me causou espanto. Mas pude compreende-la facilmente, deveria estar exausta com a responsabilidade que carregava, assim fomos ao preparativo da poção ideal para o bebê.

Até agora não mencionei à vocês como o nomeamos, não é mesmo? Óh, me perdoem pelo descuido. Pois bem, o nomeamos de Evan. Evan Morgans, afinal no mundo real eu obtinha o mesmo sobrenome de Ellie, mas gostaria que tivesse Pan também em seu sobrenome, seria honroso chamá-lo de Evan Morgans Pan, porém isso não vem ao caso agora.

Novamente passei a deixar uma mensagem com Cooper de que haviamos retornado, e que meu plano com relação ao coração do verdadeiro crédulos ainda estava em ação. O que eu não esperava era que minha empulheta já estivesse praticamente no fim, ocasionando-me um certo nervosismo e ansiedade.

 O que eu não esperava era que minha empulheta já estivesse praticamente no fim, ocasionando-me um certo nervosismo e ansiedade

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