Depois de fechar sua roupa, ele pega minhas duas mãos e as beija antes de se virar e me levar até a sua moto, entregando-me o capacete. Ele se encosta nela e eu fico em sua frente, então ele me dá um olhar quente e diz:

― Ainda não acabei com você, isso é só o começo. Vamos ter muito tempo ainda pra aproveitar e continuar o que começamos aqui. ― Me sinto quente só com esta ideia.

― Tudo bem, Rafa, também acho que temos muito o que continuar. ― Pisco pra ele e continuo: ― É melhor irmos encontrar todo mundo antes que a Camila me ligue desesperada.

Neste exato momento, meu celular toca e é nada mais, nada menos, que minha bestfriend:

― Oi, Camila, eu estou bem. ― já adianto antes de ela começar.

Oi, Camila? Você me deixou preocupada, sabia, Tatiane? Ele saiu que nem louco com aquela moto cortando os carros! Fiquei preocupada, poxa!

― Calma, eu entendo, nós só paramos num posto pra abastecer e calibrar os pneus da moto, mas já estamos indo, tá? Beijos! ― E assim encerro a ligação, sem muitas explicações adicionais. Noto com o canto do olho que ele me observa com mais atenção agora.

― Por que você não disse a verdade pra ela? ― Vejo que isso o incomodou.

― Acho que foi por impulso. Não sabia o que você queria dizer, então só disse isso. ― Fico muito sem graça e sinto que meu rosto está queimando de vergonha.

― Ei, não precisa ficar sem graça, eu só pensei que você estivesse arrependida. ― Ele agora está sério, mas seu olhar não deixa de ser carinhoso.

― Não, não estou arrependida, eu adorei ficar com você, mas acho melhor esperar um pouco pra falar pro pessoal, só isso. Vamos deixar rolar. ― Passo minhas mãos pelo muito firme.delicioso.uau peito dele e dou meu melhor olhar de pidona. Ele me puxa pela cintura e sussurra no meu ouvido:

― Tenho certeza que vai rolar muita coisa e eu não vou te deixar em paz tão cedo. Pelo menos, não é o que eu pretendo. ― Sua voz ao meu ouvido me faz ficar toda arrepiada. “Respira Tati”. Ele acaricia minhas costas bem na região próxima à minha bunda, me dá um beijo de tirar o fôlego e então para de repente. “Só pode ser para me provocar”.

― Temos que ir Tati senão sua amiga vai querer me matar por sumir com você. ― Ele me solta e coloca o seu capacete. Eu também coloco o que ele me entregou. “Ok, conheço esse jogo de deixar com vontade”. Subimos na moto e saímos daquela rua deserta rumo à hamburgueria onde nossos amigos nos esperavam, onde o “daqui para frente” nos esperava e eu estava louca para viver tudo isso.

A cada semáforo que paramos, ele coloca a mão na minha coxa e fica subindo e descendo por toda ela. Adoro mãos de homem e ele tem mãos lindas com dedos longos e fortes. Pegada firme. Como estou de shorts, então eu sinto pele na pele. Isso, somado ao último beijo depois do telefonema, me faz aquecer novamente. Será difícil ter controle ao seu lado. “Ah, e quem quer ficar controlada ao lado dele? Eu que não”. Esse homem ferve com meus sentidos.

Chegando à hamburgueria, todos começam a rir e assoviar quando nos veem entrar e aproximar da mesa onde eles estavam sentados. Estou roxa de vergonha com esta recepção e vejo que o Rafa também fica sem graça, mas sorrimos os dois. Dou uma olhada para minha amiga e ela pisca pra mim.

 É um lugar legal; um fast food bem estilo americano, todo decorado em vermelho, branco e preto. Há de um lado um balcão bem grande com banquinhos fixos giratórios e, no lado oposto, os sofás ao redor de mesas retangulares. É bem aconchegante e ao mesmo tempo versátil. Sento ao lado da Márcia e ele senta de frente pra mim.

Tudo por VocêWhere stories live. Discover now