Ele sai da minha boca e começa a beijar meu pescoço, e passa sua língua por toda a lateral, até o meu ombro, deixando-me louca de tesão. Entre uma lambida e outra o Rafa me diz: ― Você é tão cheirosa Tati, é um cheiro doce assim como você. ― O seu tom grave me deixa mais excitada.

Este é o nosso primeiro beijo, então eu imagino o que virá e já estou propensa a pedir pra irmos para outro lugar. “O Rafa realmente me deixa louca, eu não posso...”. Ele passa os polegares pelas laterais dos meus seios, que já se ascendem para ele como meninos obedientes que são. Sua mão vai descendo em direção ao meu quadril e seus polegares acariciam minha virilha. Eu estou ofegante e meus seios sobem e descem com minha respiração forte, fazendo com que acariciem seu peito. Ele continua a lamber e beijar meu pescoço e atrás da minha orelha, causando-me arrepios de tesão.

Quando menos espero ele coloca uma das mãos dentro do meu shorts e da minha calcinha. Seus dedos começam a acariciar meu sexo encharcado e, com a outra mão, continua a apertar meu quadril e me puxar em direção a ele. Ouço um som grave vindo de sua garganta, um som de apreciação. Ele para de beijar meu pescoço e fala ao meu ouvido com aquela voz grave de tesão:

― Você está toda molhadinha pra mim, gostosa? ― Eu respondo apenas um “aham”, pois não consigo formular uma palavra neste momento. Ele sorri no meu ouvido e, desta vez, sussurra: ― Eu gosto disso, gosto muito! E quero te provar.

Ele ataca minha boca com intensidade, cheio de excitação, acariciando a entrada da minha vagina e depois voltando ao meu clitóris, provocando-me em um vai e vem rápido. Coloco minha mão na frente da sua calça, abro o seu zíper e ele salta à minha frente. “Ai, meu Deus, que delícia, ele está sem cueca!”. Pego-o com vontade e acaricio desde a sua base até a sua ponta, de onde sai uma gota de umidade de sua excitação. Ele geme na minha boca e eu continuo agora com mais velocidade, no mesmo ritmo que ele está me acariciando. Então, ao mesmo tempo em que me beija, ele diz:

― Goza pra mim, docinho, vem na minha mão... Goza pra mim.

― E se alguém nos ver? ― Eu paro o nosso beijo e olho para os lados pra ver se vinha alguém. Ele tira a mão do meu quadril, segura a minha que estou usando para masturbá-lo e a para. Eu imediatamente olho para ele e faço uma cara de interrogação. Ele nota isso e fala:

― Hoje não. É tudo para você, só você! ― E me beija tão forte, tão cheio de desejo, logo sua mão volta a acariciar o meu clitóris inchado e meu sexo molhado num ritmo acelerado. Ele enfia dois dedos de uma vez em mim e começa a estocar de um jeito tão forte que me leva a gozar em sua mão. Gemo em sua boca, e chamo pelo seu nome pedindo:

― Ahh, não para, Rafa, não para! ― Foi um orgasmo tão forte que perdi a noção de lugar.

Quando volto a mim, encosto minha cabeça no seu peito e respiro fundo sentindo aquele seu cheiro maravilhoso misturado ao meu cheiro: uma combinação perfeita.

Depois que nossas respirações estão mais calmas, ele pega o meu queixo e o levanta para que eu o olhe nos olhos.

― Gostou de descobrir porque nos distanciamos do pessoal? ― E me dá aquele meio sorriso que me deixa ainda mais louca.

― Sim, gostei muito e quero mais. ― Puxo-o na minha direção novamente e o beijo com o mesmo calor de antes, ou mais. Ele corresponde, mas logo para, sorri para mim e acaricia meu rosto com uma das mãos.

― Calma, Tati, desse jeito você me mata. Adorei sentir o seu gosto, seu cheiro, seu beijo, você, mas precisamos ir. Afinal, temos amigos nos esperando e precisamos combinar tudo pra essa viagem. ― Seus olhos procuram os meus de um jeito tão carinhoso... Na verdade, ele está todo carinhoso depois de quase transarmos no meio da rua e isso me deixa realmente feliz.

Tudo por VocêWhere stories live. Discover now