Capítulo Trinta

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Capítulo Trinta

Ari Rhys Gleccor cambaleava de um lado para o outro, entendiado com a caminhada cinzenta e fria, ele demonstrava seu aborrecimento com o seu corpo, deixando-o mais mole, quase que como se movimentar-se por conta própria, sobretudo para se esquentar. Levara um dia e meio para eles chegarem na outra entrada que Jared Crawford lhes indicara quase no sopé da montanha, e desde que eles despediram-se dos irmãos mal-resolvidos, Louis pedia o tempo todo uma pausa para descansar.

– Pelos infernos, eu já estou velho – ele dizia já abocanhando seu odre por mais cerveja. 

– Eu também me sinto assim – Ari respondeu –, cansado e velho. Talvez fosse um problema do alcool.

– É, talvez seja um problema do álcool. – Louis concordara, pensativo.

– Talvez deveriamos parar de beber.

– É, talvez deveriamos parar de beber. – Louis o acompanhou, ambos mantiveram o silêncio por meros segundos que fora quebrado por fortes gargalhadas, fazendo em seguida fizeram um brinde.

– Acha que eles estão bem lá dentro? – Ari perguntou a Louis, quando eles estavam de fronte a entrada escura.

– Você quer a opinião honesta ou a otimista?

– Otimista.

– Mas eu não sou otimista, devem estar mortos.

– E se Lucky tiver morrido? – ele perguntou com preocupação.

– Aí matamos Jared.

– Acredita que haja monstros aí?

– Para mim, saco de ossos, os monstros são os próprios humanos.

– Profundo. – Ari dissera, logo acendendo seu archote.

Eles entraram na obscura caverna que tinha um aspecto humido e surpreendentemente quente.

– Aqui tem um cheiro estranho – Louis comentou, observando a sua volta.

– Fui eu, desculpe-me.

– Que falta de profissionalismo saco de ossos! Estamos numa missão – ele rezingou.

– Eu estou com medo! E você sabe que quando fico com medo eu não consigo segurar eles!

Louis retribuiu com um outro peido, mais forte e mais barulhento.

– Segura essa!

Ari sentiu um cheiro pútrido subir ao ar e fez uma careta.

– Ah, você morreu e esqueceram de te enterrar, seu nojento! Que diabos comera? Queijo de cabra podre?!

Louis gargalhou com uma voz seca. Ari soltou outra flatulencia como vingança, mais alta e mais potente.

– Pelos infernos! – Louis amaldiçoou, tapando o nariz. – Que galinha estragada enfiaram na tua bunda e esqueceram lá?!

Louis peidara pela segunda vez e Ari retribuira em seguida, um sempre tentando ser mais forte que o outro.

– Segura essa grandalhão!

Eles somente pararam quando notaram a aproximação de um alto homem que os observava com uma expressão de asco, arqueando as grossas sobrancelhas.

Eles aprumaram rápidamente e fingiram ser sérios ajeitando suas espadas nas bainhas.

– Quem é você? – Louis questionou colocando suas mãos em seu cinto.

Ceres - Agora o Inimigo é Outro [LIVRO 2 - COMPLETO]Where stories live. Discover now