Capítulo 38

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Boa leitura ⭐

Mia Conner

Hoje foi a prova do vestido, aliás o meu e o dá Mary, dei uma engordadinha, mas nada que me preocupasse muito. Não quis nada branco, mas optei por uma cor clara e um dourado no vestido, sempre quis algo diferente, e não dentro dos padrões de casamentos tradicionais como vel e grinalda.

- Querida você está radiante! - Enrico, meu estilista está dando os últimos ajustes, minha barriga não cresceu, bom durante esses dois meses, nem dá para perceber muito.

Como pode ter passado tão rápido, dois meses. Pouquíssimo tempo, mas sinto um amor maternal indescritível. Meu pai e Will são os papais mais babões que eu já em vi toda minha vida, meu pai não deixa Mary pegar uma colher, e já Will quer que eu fique só deitada, disse que eu preciso de repouso.

Acho que por um lado ele tem medo, por mais que quando Laurindo estava grávida e os filhos não eram seus e (ele não sabia) ele criou um grande afeto pelas crianças, eram duas que aquela ordinária teve a capacidade de matar, agora ela tem o que merece, está em um lugar muito merecido e sofrendo muito. Não desejo o mal, mas sim a justiça, por tudo que ela fez, quem sabe, se ela tivesse conseguido me matar, matar Will como ela queria, ela iria sair totalmente ilesa.

Me olho no espelho novamente e meus olhos se enchem de lágrimas, eu não pensei que esse momento seria tão incrível e mágico, no fundo eu queria minha mãe aqui. Queria ela para me ver, e com certeza ela se orgulharia dá mulher que sou hoje.

- Você​ está linda! - Mary entra já vestida.

- Você também está. Gosto dos seus gostos, são mais delicados.

- Já os seus. - Ela solta uma gargalhada - Você ama roubar a cena.

Enrico se aproxima de nós, com a sua famosa fita métrica.

- Docinhos, vocês estão maravilhosas! As noivas mais lindas que passaram pelo meu ateliê. Não precisa de nenhum ajuste, eles estão divinos em seus corpo. Vocês são umas dádivas!

Saímos do ateliê, e deixamos os vestidos lá, iremos pega-los só no dia do nosso casamento que é daqui uma semana. Os preparativos estão todos em ordens, será na praia no final dá tarde com o por do sol. Deixo Mary em casa, e vou na casa de meu pai, ele me ligou um pouco mais cedo e disse que queria me entregar uma coisa.

Chego e estaciono em frente dá minha casa, aliás "ex" casa.

- Estava te esperando. - Diz meu pai, encostado na porta.

- Eu não faria uma desfeita de vir visita-lo. - O abraço e entramos. Vamos até a sala e vejo uma caixinha marrom, encima do sofá.

- O que te ali?

- Sem curiosa, não é?

- Sempre. - Digo sorrindo, ele pega a caixa e estende para eu pega-lá.

- Você abrirá a caixa no dia do seu casamento. Não me faça perguntas porque eu não irei responde-las.

Pego a caixa, e é tão leve, a curiosidade é tanta, mas como ele disse para abrir só no dia do meu casamento, irei me segurar. Eu andei pensando essa semana, e não vou poder me contar, terei que perguntar.

- Papai... Venha até aqui, sente. - Me sento no sofá e ele se senta em minha frente. - Eu quero lhe fazer uma pergunta, e por favor seja sincero comigo, essa conversa não sairá daqui.

Ele me olha com curiosidade.

- Você sente falta dela?

- Por que essa pergunta agora, filha?

Realmente eu nunca perguntei muitas coisas sobre a minha mãe ou o sentimentos que meu pai sentia por ela.

- Mia. Eu fui casado durante anos com ela, e ela se foi deixando o maior presente que um homem poderia ganhar. Ela me deixou, você. Se eu sinto falta dela, a resposta, não mais. Sua mãe está em paz em algum lugar. Não pense que eu digo isso sendo um egoísta. Não. Eu amei muito, sua mãe era uma mulher extraordinária, me fez muito feliz, mas quando ela se foi ela levou uma parte de mim, aliás eu pensava que essa parte eu não teria nunca mais, mas. Agora eu tenho. Mary. Eu a amo muito, não igual a amei a sua mãe, é diferente. Com a sua mãe eu descobri muitas coisas, ela foi a minha primeira mulher, e todas as mulheres que eu me envolvi nunca senti o que sinto agora. Com Mary me descobri, percebi que sou um velho homem, mas que tenho sentimentos a flor dá pele. Isso te responde?

- Sim papai. Você é incrível. Te amo! - O abracei com lágrimas nos olhos, meu pai é um grande homem. - Agora preciso ir, daqui uma semana seremos todos casados. - Digo rindo. - Obrigada por tudo, se cuide.

Saio dá casa do meu pai e vou para casa do Will. Estamos noivos, mas decidimos morar juntos só quando estivermos casados.

No demora muito e chego, o carro dele está na garagem. Pego as chaves reservas e entro.

- Amor, cheguei. - A casa está silenciosa, subo as escadas e nada. - Amor... - Chamo mais uma vez e nada, caminho até o seu quarto e ouço barulho do chuveiro ligado, vou caminhando na ponta dos pés, e vejo o meu paraíso, já disse que o bumbum dele é extremamente gostoso? Se não, digo agora. Que homem GOSTOSO, com todas as letras maiúsculas possíveis. Não custa nada eu fazer uma surpresinha. Tiro meu vestido, minha lingerie, e abro o box bem devagar, com certeza se fosse um assaltante Will nem saberia, de tão longe que ele está. Chego por trás e o abraço, percorro minhas mãos por seu peitoral nu e molhado, minha buceta está encharcada.

- Hmmm. Irei querer todos os dias você assim. - Ele se vira e entrelaça os dedos em meus cabelos e toma minha boca para um beijo ardente e cheio de desejo. - Eu sabia que você viria. - Ele diz em meio ao meio ao beijo.

Ele pega o frasco com sabonete líquido e coloca um pouco em suas mãos, e me vira e espalha por toda minhas costas, me empurra um pouco para baixo do chuveiro, e sinto a água morna cair sobre o meu corpo, me causando um relaxamento. Ele me faz ficar de frente para ele, meu olhar percorre pelo seu corpo e percebo sua grande e grossa ereção. Ele coloca um pouco mais de sabonete nas mãos e espalha por meus seios, fazendo círculos, desce por minha barriga e chega em minha intimida, ele me vira de costas e posso sentir seu membro roçar em minha bunda, sua mão chega em minha intimida, ele introduz um dedo dentro de mim, dois, e com a outra mão começa a fazer círculos torturantes em meu clitóris.

- Amor, eu não estou aguentando.... - Digo em um sussurro e ele me vira bruscamente me pegando no colo, e introduzindo de uma vez só seu membro dentro de mim, sinto minhas pernas tremerem e ele agarra minha bunda com força e começa a meter com força, seus gemidos são altos, tomo sua boca e começa a beija-lo, ele passa a língua em meus lábios e desce pelo meu pescoço, sinto ele apertar ainda mais a minha bunda, e jorrar seu jato quente dentro de mim, chego ao meu limite junto com ele, apoio meus braços envolta de seu pescoço exausta.
*

Oi minhas princesas, me perdoem pela demora.

Se gostarem já sabem, comentem e curtam.

Lançando um DESAFIO: Se esse capítulo chegar a 150 curtidas e 20 comentários, até amanhã às 22h, irei postar um bônus caso não chegar, só voltarei domingo.

Beijos, conto com vocês ❤

Meu JuizWhere stories live. Discover now