Capítulo Oito

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Louis acordou contrariado, queria ficar dormindo um pouco mais. Cinco minutinhos, que fosse. Olhou ao redor, situando-se. Olhou para o lado da cama, estava vazio. Harry havia partido de madrugada, deixando-o dormindo. Sentiu-se só. Agora era assim, ele não estava por perto, sentia-se vazio, algo inexplicável. Jogou o lençol para o lado, foi até o guarda-roupa e suspirou. A quanto tempo não ia ao seu apartamento?

~Flash Back.~

- Eu ainda não consigo compreender o porquê de você não se mudar para cá de uma vez – disse Harry olhando Louis escolher uma roupa em uma parte do guarda-roupa que já pertencia o castanho. – Você não tem necessidade de ter aquele apartamento.

- Eu não vou fazer isso, Harry – disse Louis tirando uma blusa nude e estendendo na cama. – Eu não sei como será o futuro.

- Temos muitos anos pela frente, Louis...

- Eu não quero correr esse risco – disse decidido, encarando Harry. – Eu não posso correr o risco de um dia você me largar e eu não ter onde cair morto, ou pior, ter que voltar para casa dos meus pais.

- Eu não vou fazer isso – disse enfático.

- Hoje não, mas e amanhã? Eu acho melhor não arriscar... pelo menos por enquanto.

~Fim do Flash Back.~

Louis entrou debaixo do chuveiro, e deixou a água cair, sentiu os músculos relaxarem ainda mais. Tomar banho antes de ir para a faculdade o despertava e lhe dava ainda mais energia, apesar de estar sentindo mais sono do que o normal, ultimamente. Culpa dos milhares de trabalhos que tinha que fazer, e dar conta de eventos e mais eventos em que tinha que comparecer com Harry.

- Bom dia, Sr. – a empregada de Harry dava os últimos toques na mesa. – Precisa de mais alguma coisa?

- Obrigado, Maria. Não precisava ter colocado a mesa, eu tomava café na cozinha.

- Fiz questão, Sr. – Maria colocou a mão no bolso do avental e tirou um papel cuidadosamente dobrado. – O Sr. Harry pediu para eu entregar ao senhor.

- Que horas ele saiu?

- Por volta das 4 horas da manhã.

- E o que você fazia acordada esse horário da manhã, Maria? – perguntou Louis curioso.

- Eu sai para comprar verduras, legumes e peixes. É o melhor horário para fazer feira.

- Entendo. Então, vá descansar. Não se preocupe comigo, já estou de saída.

A mulher saiu, deixando Louis sozinho novamente. Pegou a chave do carro que Harry havia insistido em lhe dar. Não era luxuoso, exatamente como ele fez questão que fosse. Um carro simples e popular, que ele pudesse manter sem pedir dinheiro a Harry.

  Ao entrar no elevador, Louis tirou a carta que Harry havia deixado com a empregada do bolso. Colocou o papel perto do nariz e pode sentir o cheiro do perfume de Harry. Um suspiro involuntário saiu de sua boca. Estava se tornando medíocre. Ele não o amava, e Louis não podia sentir qualquer tipo de coisa por ele, não era questão de poder, era questão de dever. Não deveria sentir NADA por Harry. Com as mãos trêmulas, e um sorriso no rosto, abriu a carta de Harry.

Bom dia, Lou.

 

Me perdoe por não ter lhe acordado, mas você dormia tão profundamente que me faltou coragem para lhe despertar. Além do que, estava muito frio no horário em que eu acordei.

 

Fique aqui em casa enquanto eu estiver fora. Aqui é mais seguro, e mais confortável. Ficarei esperando por suas ligações. O melhor horário para conversarmos será entre as 6 e 7 horas da noite.

Alugando Louis Tomlinson II (L.S adaptação Mpreg)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora