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Anne 

Estou com medo, tem uma mulher que eu acho que se chama Íris dizendo que eu vou morrer, ai ela disse que só tem uma maneira para me salvar, e pelo o que eu entendi Igor vai ter que tirar quase todo meu sangue, mas se ele tirar muito eu morro.

Escuto Igor disser que vai fazer isso por mim, sinto ele se aproximar. Sinto o calor do seu corpo e sua respiração no meu pescoço, então ele diz:

- Vai ficar tudo bem Anne, eu vou te ajudar, só vai doer um pouco, mas vai passar, eu juro. - diz e se afasta.

Não sei se posso, mas confio nele, começo a sentir uma dor no pulso, como se tivessem me cortando, ela vai ficando mais forte e mais forte.

- Igor já chega, se você tirar mais ela morre.

Ao escutar isso eu apago.

Igor

Dou um pouco do meu sangue para Anne e espero que resolva.

- Quando ela vai melhorar?. - pergunto preocupado.

- Quando ela acordar, por que agora ela está desmaiada.

-Ta, obrigado Íris. - digo e volto a olhar para Anne.

Íris vai embora e diz que é para mim esperar vinte e quatro horas e se ela não acordar até meio dia de amanhã é para chamar ela de novo.

Eu passo o resto do dia olhando Anne, depois cubro ela e vou dormir.

De manha.

Tive uma noite boa, a Íris me garantiu que a Anne vai acordar, levanto da cama e vou ver a hora, são onze horas, acordei tarde hoje, desço tomo cafe e vou ver Anne, estou muito empolgado, chego no quarto e ela está na mesma, fico um pouco decepcionado, mas sei que ela vai acordar.

Uma hora se passa e nada...

Eu estou esperando, mas ela nem sinal deu.

Mais três horas se passam e nada,  então chamo Íris. Ela disse que Anne já tinha que ter acordado e que ela está normal.

Cinco horas depois.

Já são oito horas da noite e Anne está na mesma, já estou preocupado, saio do quarto para me acalmar. Foi necessário Anne ficar em coma para mim ver como ela é importante para mim.

Íris está com a Anne, mas não sabe o que aconteceu, ela disse que só depende da Anne agora, mas se ela não estiver conseguindo acordar?. Keila vem em minha direção.

- Senhor o jantar está pronto. - avisa.

- Está bem, já vou descer. - digo.

- A senhora Íris já está lá. - Keila diz e eu assinto.

Ela sai andando e eu vou atrás dela, chego na sala de jantar pego minha taça de sangue e bebo, a Íris vai embora e eu vou pro meu quarto.

Onze e quarenta e cinco da noite.

Horas se passaram e eu não consigo dormir, então vou ficar com Anne, entro no quarto sento na cama ao seu lado e fico olhando seu lindo rosto, parece um anjo, queria tanto ver seus olhos se abrindo de novo.

Olho no celular e são meia noite em ponto.

Olho para Anne e ela abre os olhos, me olha meio confusa e começa a chorar, logo após vem até mim e me abraça, eu não sei o que ela passou ou sentiu, só sei que ela está bem e acordada e isso que importa, seu abraço é muito bom, ela não me soltou e nem parou de me abraçar, acho que ela está feliz por ter acordado.

- Obrigada por me salvar. - agradece sem me soltar.

- Eu não fiz nada. - digo dando ombros.

- Fez sim, eu escutei você conversando com aquela mulher.

- A Íris estava certa, você estava nos escutando.

- Estava, mas quando você começou a tirar meu sangue eu dormi.

- A gente tem que conversar sobre isso.

- Espera, ficou uma marca feia do corte no meu braço? - pergunta.

- Anne espera. - digo.

Anne

Eu olho meu braço esquerdo e não tem marca nenhuma olho o direito e também não.

- Por que não tem a marca do corte? - pergunta confusa.

- A Íris botou ervas para não ficar nenhuma cicatriz. - explica, mas não parece ser verdade.

- Que horas são?, isso aqui está tão escuro. - pergunto.

- São meia noite e dezessete. - diz olhando em seu relógio de pulso.

- Serio? eu estou com fome. - digo sentindo meu estômago roncar.

- Vamos na cozinha que eu faço algo pra você comer. - diz se levantando.

- Ta. - Igor me ajuda a me levantar.

Descemos pra cozinha, eu me sentei de frente pra bancada e Igor fez lasanha pra mim.

- Eu não sabia que você saiba cozinhar. - digo comendo e está uma delicia.

- Eu moro sozinho já tem bastante tempo, então aprendi por que não tinha empregados. - explicou.

- A ta.

- Você gostou? Está boa a lasanha?. - perguntou se sentando do meu lado.

- Gostei sim, está uma delícia. - digo sorrindo.

- Posso te fazer uma pergunta?. - ele pergunta.

- Claro. - digo acabando de comer.

- Por que você acordou tão assustada?.

- Porque quando eu estava daquele jeito, eu podia ouvir e sentir, mas não podia me mecher, eu pensei que fosse morrer.

- Você me abraçou por medo?

- Acho que sim... - digo ficando vermelha de vergonha.

- Não precisa ficar com vergonha. - ele sorri.

- Agora eu posso fazer uma pergunta?... - eu pergunto.

Revisado

A Escolhida do Vampiro (Concluído)Where stories live. Discover now