Rubanne Damas

114 12 2
                                    


Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.


A literatura é um grande mundo de possibilidades. Nela, podemos vislumbrar o impossível e o impensado com algum assombro, certa dose de naturalidade e uma grande abertura ao novo. Um poderoso duque inglês do século XIX e uma cigana de gênio forte é um desses casos no qual uma história nos brinda com uma história impensada como o romance histórico da autora paranaense Rubanne Damas, "Feiticeira de Cetim", a entrevistada do perfil FicçãoHistóricaBR desse mês.

Em seu perfil, @RuDamas define a escrita como "quase uma extensão do próprio corpo", revelando assim seu sério caso de amor com a arte de forjar palavras em frases e cenas esparsas em histórias. E confessa que manteve a fidelidade ao seu marido literário (fenômeno que acomete muitos autores incluindo esta-vos-escreve) durante quatro anos. O relacionamento literário terminou em divórcio (que esperamos que tenha sido minimamente amigável, rs) e num novo casamento com um elfo de nome Rhys.

Dentre as amostras do relacionamento comprometido de Rubanne com a escrita, temos uma variedade incrível disponíveis no Wattpad, plataforma na qual a autora está há dois anos: Meu Swing, Um amor de mentira, Criando novas memórias, Receptáculo e A última relíquia. Alguns desses estão como degustação na plataforma e disponíveis na íntegra na Amazon.

Em entrevista ao nosso perfil, ela contou sobre como foi o processo de pesquisa para "Feiticeira de Cetim" e revelou que tem planos de outras duas ficções histórias no mesmo universo de sua primeira obra do gênero.


Quando você começou a escrever?

Quando li a Saga do Tigre da autora americana Colleen Houck e vi que eu tinha de escrever algo parecido do meu jeito.

Qual foi sua primeira obra publicada no Wattpad?

"A Cura". Há momentos em que eu quero esquecer esse projeto *risos*

Em quais autores(as) você se inspira para escrever? Poderia indicar obras deles(as)?

Sarah J. Maas de "Trono de Vidro" (LEIAM!) e Tessa Dare, autora de "Romance com o Duque" (perfeito!) e "A Noiva do Marquês".

Você tem livros de diferentes gêneros e temáticas. O que essa diversidade acrescenta no seu trabalho como escritora?

Acho que me faz conseguir escrever sobre qualquer coisa a qualquer momento. Ainda pretendo me aventurar em policial e terror.

Nos fale como surgiu a ideia para escrever "Feiticeira de Cetim".

Eu estava lendo "Desejo à meia-noite" da Lisa Kleypas e me apaixonei por Cam Rohan. Mas eu queria algo mais sobre ciganos. Então a história de Kaylla [protagonista de "Feiticeira de Cetim"] surgiu e se desenvolveu praticamente sozinha.

Em "Feiticeira de Cetim", a história gira em torno dos ciganos na Inglaterra do século XIX e sobretudo, a perseguição sofrida por esse povo. Como foi pesquisar sobre um tema tão pouco explorado?

Difícil. Há lugares em que diz que a caça ainda existia e outros que havia sido abolida. Como se trata de um livro de ficção, eu adotei a parte da história em que a caça havia sido abolida na Inglaterra nesse período para que casasse melhor com o enredo. No final do livro, eu esclareço em notas que há fatos que foram mudados por mim.

Quais suas técnicas na hora de desenvolver uma narrativa com pano de fundo histórico?

Eu leio muito. Vejo imagens, tento pensar em como seria estar lá. E leio mais um pouco. *risos*

Qual seu maior desafio na hora de escrever?

Lidar com os bloqueios de semanas que não me deixam sair do lugar.

Você tem algum tipo de mania ou ritual na hora de escrever? Se sim, qual?

Não. Só sento e escrevo. *risos*

Quais ficções históricas você recomenda para os leitores?

Todos os livros da Tessa Dare, Lisa Kleypas. Os romances de banca também são ótimos!

Você tem mais planos de histórias com temática histórica? Se sim, pode compartilhar com a gente?

Quero continuar com a família Holdefer Dresch em mais dois livros. Contar a história de Georgiana em "Dama de Veludo" e depois a de Denis em "Acompanhante de Seda". Depois não tenho mais a intenção de continuar nessa época.

EntrevistasWhere stories live. Discover now