Say You'll Remember Me || L.S. MPreg!Louis

6. Erros

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Harry está definitivamente começando a ficar um pouco impressionado com Louis agora, vendo o quão íntegro ele é.  Sua existência, em essência, parece ser um ensinamento de como viver a vida. A maneira que ele tem de ver o mundo é muito diferente de tudo o que Harry já teve que presenciar e é muito interessante como ele não parece ter a mínima pretensão nas coisas que faz, outra coisa bastante curiosa para o homem de olhos verdes.

O existencialismo parecer ser algo bem importante para eles e os dois sabem que estão lentamente aprendendo mais um sobre outro, encontrando mais do que esperavam e a quebra de expectativa é uma delícia. É como se eles estivessem formando um laço físico, palpável. Harry nunca teve a oportunidade de vivenciar algo assim e está começando a lhe dar nos nervos, mas talvez isso seja algo bom.

Contar aos Styles sobre a gravidez foi realmente fácil, todos choraram e os pais de Harry agradeceram Louis por estar dando à eles um neto. Gemma acabou dizendo que estava desconfiada mesmo antes do casamento, preferindo usar o casamento como referencia de tempo do que a morte do irmão mais novo. E, sinceramente, todos perceberam seu desconforto e não ousaram comentar, se concentrando na alegria da chegada do bebê.

O tempo estava galopando ao invés de simplesmente passar e Louis estava tentando protelar ao máximo, mas Harry insistiu até que ele concordasse em ir para Doncaster durante o final de semana. Harry sente que a família de Louis merece saber sobre o que está acontecendo, tudo. Eles não sabem, por exemplo, que os dois homens podem ser presos e que Louis está em seu quarto mês de gestação.

Então, por isso, os dois homens estão tendo uma pequena discussão sobre o fato de que Louis quer ir no seu próprio carro e Harry quer ir dirigindo. O homem mais velho acha que seria mais prático se fossem os dois no mesmo carro, mas a sua maneira de dizer isso foi completamente imperativa, o que instantaneamente irritou Louis. Harry já percebeu que Louis não suporta ser mandado e ele está acostumado à dar ordens, então está quase arrancando todos os fios cacheados do seu próprio cabelo por ter cometido esse deslize com Louis.

Odeia discutir com o pequeno homem, pelo simples fato de ele ser irritantemente bom em rebater.

- Não vou entrar na porra do seu carro! Você precisa aprender a falar comigo como uma pessoa e não como um dos seus funcionários bitolados e subordinados, ou isso não vai dar certo. Me dê mais uma ordem e veja o que vai acontecer com você, cretino! - Louis grita no topo da sua voz, plenos pulmões no frio de fim de tarde em Londres. Ele não parece ser importar com o fato de que estão no meio da rua, sua rua, especificamente. Harry sente que vai infartar de raiva se continuar olhando os olhos arregalados e nariz empinado de Louis, então ele fecha os olhos e tenta controlar a respiração.

- Puta que pariu, Jesus, Louis! Não fale comigo nesse tom você também, ou você vai ver o que eu vou fazer com você. Eu só estava tentando dizer que ir em um único carro é muito mais prático que ir em dois, mas você não sabe calar essa porra de boca e precisa começar a gritar no meio da rua como uma prostituta drogada. - Antes que ele perceba, as últimas palavras estão voando selvagens para fora de sua boca e Louis abre a boca em espanto. O homem mais alto apenas espera, sentindo logo a seguir um tapa sendo desferido contra sua bochecha direita pela mão pequena, mas extremamente pesada de Louis. Sabe que ofendeu o outro e pediria desculpas de bom grado, mas sabe que isso só vai irritar o homenzinho ainda mais.

- Vai se foder! Realmente, vai se foder! Caralho, eu não te suporto mais! - Louis grita os palavrões, sumindo da frente de Harry e entrando no próprio carro, batendo a porta e dando a partida. Apressado, o mais velho segue até a Range Rover para seguir o carro de Louis pelo caminho até Doncaster. Pelo pouco que conhece do mais novo, sabe que ele está com medo de ir sozinho até lá e contar tudo.