Capítulo 23

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Sessamos aquele beijo por falta de ar, e ele distribuiu vários selinhos sobre meu rosto.

- Logan, para.- Pedi, mais sabia que não queria que ele parasse.

- Manu, eu gosto de você, de verdade.- Falou e dei um sorriso fraco.

- Eu também gosto de você Logan, mais é melhor assim.- Falei e ele suspirou cabisbaixo.

- Se você diz.- Falou e lhe dei um selinho demorado.

- É melhor assim, obrigada por tudo, mais é melhor nos afastarmos.- Falei e me levantei, ia sair quando ele segurou meu braço e eu o encarei.

- Toma, é pra você, pra não me esquecer.- Falou e me entregou uma caixinha preta, eu á abri e sorri.

- Não Logan não posso aceitar.- Falei e ele negou.

- Comprei pra você, é sua.- Falou e eu sorri, abaixei e o abracei.

- Ela é linda, obrigada.- Falei e ele pegou da minha mão, virei de costas e coloquei o cabelo de lado.

- Nunca tire ela, é uma lembrança de mim pra você.- Falou e afirmei sorrindo.

- Obrigada Logan, tchau.- Falei e me retirei do quarto olhando aquela linda correntinha, ela era totalmente de ouro, muito delicada, e seu pingente era de um coração.

- Falei e me retirei do quarto olhando aquela linda correntinha, ela era totalmente de ouro, muito delicada, e seu pingente era de um coração

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Caminhei até Pietro e falei:

- Pietro, cuida dele tá? Já vou.- Falei e beijei sua bochecha.

- Tudo bem Manu, tchau.- Falou e então sai e olhei em volta aquela rua, logo um táxi apareceu e o chamei.

- Você pode me levar lá no complexo do Alemão?- Pedi e ele apenas afirmou e começou á dirigir, sei que não era pra eu estar confiando em táxi, mais eu preciso né.

Deixei aquele hospital com um aperto no peito, saber que Logan está lá por minha culpa, me machuca, mais eu preciso me afastar.

Cheguei no morro, paguei o motorista e passei direto pelos vapores, subi para casa, entrei e o único que estava era Enzo, fui até ele e o abracei.

- Oi Manu, seu amigo está melhor?- Perguntou e ergui a sobrancelha.

- Está sim, como sabe dele?- Perguntei me sentando ao seu lado.

- Seu pai chegou bravo ontem falando que você estava com um Logan, e que um Gabriel estava vivo, ah e que esse Logan havia sido esfaqueado.- Falou e afirmei pensativa, meu pai não tem porque estar braço, apenas fiquei no hospital com Logan, além dele ser importante, ele foi esfaqueado por minha culpa.

- Sim, o Logan está bem.- Respondi a sua primeira pergunta.

- Então tá, posso brincar lá fora Manu?- Perguntou e afirmei.

- Pode, toma cuidado e não vá para longe, cuidado com certas amizades.- Falei e ele afirmou sorrindo e saiu correndo de casa.

Deitei no sofá e fiquei olhando para o teto.

- MANUELA EU FALEI QUE NÃO ERA MAIS PRA TU FICAR DE GRAÇA COM ESSE LOGAN NÃO FALEI.- Ouço a voz nervosa do meu pai e me sento rapidamente- NÃO FALEI MANUELA?- Gritou a aproximando mais de mim.

- Sim pai, você falou e não sou surda, então não precisa gritar ok?- Falei com raiva me levantando.

- Manuela fala direito comigo.- Falou erguendo a mão e então levantei a cabeça.

- Fala você direito comigo, não sou surda pra você ficar gritando, e não fiz nada de errado.- Falei com raiva e senti meu rosto arder, meu pai havia me batido, me bateu apenas por me defender, lágrimas rolaram entre minha face, e me pai colocou a mão no rosto desesperado.

- Manu, Manuela filha, me...- Ia falar porém o interrompi.

- Não pai, o Logan me salvou, se não fosse ele, eu não estaria aqui agora, estou me afastando dele, mais parece que você não entende, você só pensa nesse morro e em mais nada, você me bateu por ter ficado no hospital com o garoto que me salvou e por eu ter me defendido, olha me deixa em paz ok? Eu sei cuidar da minha vida.- Falei chorando e subi correndo, tranquei a porta do meu quarto e pulei na cama, ainda pude ouvir meu pai me chamar.

Passei a mão onde ele havia me batido e senti arder, sua mão é forte e pesada, meu pai nunca havia encostado um dedo em mim.

Levantei e caminhei até a penteadeira, olhei-Me no espelho e havia a marca certinha com 5 dedos da mão dele em meu rosto, limpei as lágrimas e voltei para cama, peguei meu celular e disquei o número de Júlia.

Ligação on

- Oi?- Ouço sua voz do outro lado da linha.

- Oi Juuh, o Logan acordou.- Falei e pude ouvir seu suspiro aliviado.

- Que bom Manu, ta com ele?- Perguntei e abaixei meu olhar.

- Não, já vim pra casa.- Falei e tive que explicar tudo para ela entender.

- Não acredito que o tio Pedro te bateu.- Falou com raiva.

- É né, mais não me importo, ele está errado e sabe disso.- Falei porém me importava, meu pai era meu melhor amigo e nos damos tão bem.

Bateram na porta.

-Juuh depois falo com você bjs.

- Beijos, se cuida viu unicórnio.- Falou me fazendo rir.

Ligação off.

- Quem é?- Perguntei deitada.

- Manu, sou eu, abri aqui.- Ouço a voz do Miguel do outro lado da porta.

Levanto e abri a porta, ele me olha e me abraça forte, retribuo seu abraço e peço pra ele entrar.

- Que isso no seu rosto hein? Quem foi o infeliz que te bateu?- Perguntou com raiva e suspirei fundo.

- O pai me bateu.- Falei baixo e ele me encarou parecendo mais furioso e confuso ainda.

- O que você disse Manuela?- Perguntou me olhando.

- Isso que você ouviu Miguel, o pai me bateu.- Falei e ele saiu furioso do quarto.

Deitei e fiquei fitando o teto e pensando em Logan, peguei na uma vez à correntinha e fiquei á olhando.

Meu celular apitou mostrando que havia chego uma mensagem, peguei e á olhei, dei um Largo sorriso com a mensagem.

" Pois é, sem saber me meti em uma enrascada e ainda com você, me meti numa coisa que nunca imaginei e te conheci, você se tornou especial pra mim, mais sei que é necessário sê afastar, mais saiba que independentemente de qualquer coisa, você nunca será esquecida para mim"- Logan

Princesinha do AlemãoOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz