Capítulo 5

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Nós nem acredita-mos quem nos abriu a porta. Esperávamos um idoso ou algo do género.
Mas não, era um grupo de adolescentes da nossa idade. Eles pareciam contentes por nos verem e obrigaram-nos a entrar.
Eu entrei quando olhei para trás para ver o Martim ele tinha desaparecido. Eu preocupei-me imenso e disse ao grupo que tinha um amigo que desapareceu. Eles disseram que tinham umas lanternas e fomos a procura dele. Passaram três horas e quarenta minutos mas nada. E tivemos que voltar para dentro pois eles disseram que se ficasse-mos muito tempo na rua seria muito perigoso. Eu entrei, devastado por ter perdido o meu melhor e único amigo. Eu entrei e aquilo era uma bela casa que estava arrumada. Era a única arrumada, tinha imensas velas e sacos camas que deveriam ser do grupo daquele adolescente. Eles sentaram-me e deram de beber, uma chá de camomila. Eles questionaram-me como vim aqui parar e depois eu contei a minha história, a maneira que calhei ali.

E eu perguntei como eles foram parar à vila e eles contaram-me
Afinal eles eram de uma cidade perto da minha e estavam numa viagem de finalistas, iam acampar, e foram de autocarro, mas perderam-se e despistaram-se. Eles foram procuram uma saída enquanto o motorista ficou no autocarro. Eles encontraram esta vila e foram avisar o motorista, mas quando chegaram no sítio, o autocarro tinha desaparecido. Eu fiquei sem palavras. E pelos vistos eles disseram que é impossível sair desta vila porque existem certos monstros a bloquear as saídas.
Eles insistiram em dormir ali com eles e recomeçar as buscas pelo Martim amanhã de manhã.
Assim o fiz dormi com eles , ao menos estava protegido e  aconchegado.
Quando acordamos come-mos o pequeno almoço e fomos logo a busca do Martim.

The GhostWhere stories live. Discover now