Capítulo 23

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Abro os olhos e vejo que estou deitada na cama de algas e ao meu lado o Lucas. Parece que adormerci aqui a noite. Meu deus. O meu pai deve estar preocupado. Dou um beijo ao Lucas e saio do castelo. Olho para trás e vejo dois segurancas a seguirem me.

- Eu vou ao mundo humano. Tenho coisas por resolver. Não venham comigo, não tem roupa, fiquem aqui no castelo e se alguém quiser falar comigo diga que eu tive assunto para tratar e eu deixo que o Lucas receber os convidados.

- Tudo bem Bella - disse o guarda e saíam os dois, de volta ao Castelo e vou nadando até a superfície. Eu tomei uma decisão.

°°°

Entro dentro de casa e vejo o meu pai, a minha mãe, o marido dela e o Pedro a olharem para mim preocupados.

- Onde estavas? A tua mãe contou me o que se passou. Tu bateste na tua mãe? - perguntou o meu pai.

- Fiquei em casa do meu amigo. De certeza que ela nem te contou metade, e essa mulher não é a minha mãe. Deixei muito claro. Mas já que os dois estam aqui queria dizer nos uma coisa. É muito importante e eu não quero autorização porque eu vou,e ninguém me pode impedir. - digo, e olho para cada um deles. É agora. - Eu amanhã faço anos como sabem e eu quero viver sozinha, não preciso de nenhum dinheiro de vocês, eu não vou mais a escola, tenho outros planos. Eu tenho pena pai, eu não queria mas se eu te explicar não irias perceber, mas fica descansado eu venho aqui te visitar. Acredita em mim eu vou ficar bem e para onde eu vou não há telemóveis, nem outras tecnologias. Eu venho cá sempre um dia da semana, quando tiver tempo. Só preciso de umas roupas, só um par ou dois e vou partir agora. E as chaves da mota. Eu não quero. É a tua mota e eu não quero leva la. Toma. - digo eu, dando chaves ao meu pai. E vou andando para cima para o meu quarto. Tiro dois pars de roupa, elimino as minhas contas, e deixo o telemóvel e o pc na secretaria. Desço as escadas e vou até a sala. É triste eu ir me embora, mas tem de ser.

- Filha, eu compreendo que queres viajar pelo mundo mas com que dinheiro? - diz o meu pai quase a chorar.

- Pai, eu sei cuidar de mim. Eu não preciso de nada. - digo. - Vou começar do zero. - do zero talvez não mas não posso dizer que sou rica.

- Não acredito que a minha menina vai sair de casa hoje. - diz o meu pai a chorar,me fazendo chorar também. - Eu espero que sejas feliz, e lembra te vem visitar me.

- Claro, tu és a pessoa mais importante da minha vida. - digo abraçado o meu pai.

- Minha bebê. - o meu pai abraça me cada vez mais com força. - Até logo. - diz o meu pai. Ele odeia despedidas.

- Isto não é uma despedida. Até logo. E pai, tas.. a .. pertar .. com .. muita .. força - digo por fim e ele solta me. Vou até onde estam as três pessoas e só olho para uma. Pedro. Abraço o Pedro. E falo ao seu ouvido.

- Vamos conseguir estar sem discutir. - digo a sorrir mas com uma cara triste.

- Mas eu gosto de discutir. - diz ele. - Ao menos deixa me levar te até onde tu queres ir, agora, podes ir a conduzir, tenho a mota.

- Tudo bem, acho que é a minha ultima vez que vou conduzir por agora. Vamos. - solto me dele e dou um último abraço ao meu pai. - Adoro te.

- Também te adoro pequena. - diz e eu saio de casa com o Pedro.

- A tão qual é a sua passagem? - pergunta o Pedro.

- Quero ir a praia. - digo e pego nas chaves dele e sento me na mota e ele senta se atrás. E lá fomos nós.

°°°

Saio da mota e viro me para trás, para onde está o Pedro.

- Toma as chaves e obrigada. - disse mandado lhe as chaves. Ele apanha-as e vira se e tira a minha mala do banco. E da me. - Obrigada por me deixares conduzir.

- Não veias. - disse ele. Olho para ele e ele está realmente a ser sincero.

- O que? Porque?

- Porque eu quero te aqui, eu quero te comigo. Eu adoro te chatear e se tu não tiveres aqui não te posso fazer isto. - disse metendo a sua mão na minha bochecha e aproximado se e eu paro logo.

- Não Pedro. Não vamos nos beijar mais, nos somos meios irmãos e tu tens de perceber que isto nunca vai acontecer. - disse. Afasto me. - Xau.

- Não, espera - diz ele se virando para fechar o banco e eu aproveito e me po nho invisível. E ele vira se e não me vê e põem as mãos na cabeça. - Merda, caraças. - disse ele e começa a correr para a areia para terar me ver.

Vou até ao meu cantinho, que vai deixar de ser meu, ainda invisível claro, eu não quero que o Pedro me visse. Chego e me meto visível. Guardo a minha mala de roupa num sitio e ponho a invisível. E enntro na água. Um novo começo.

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