Capítulo 17

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- Eu sempre foi acreditado em acreditar na rainha. Ela sabe o que esta a fazer e nos os Reis ou príncipes não temos que reclamar, só perguntar não discutir por isso desculpa mas eu vou ter com ela eu peço desculpa, e fica descansada que eu não vou contar que foi a Bella a dizer. - diz ele, eu não acredito.

- Pois é com isso que estou preocupada. - digo e viro costas. Eu aqui a lhe dizer a verdade, ele acha que ela tem razão. Lindo. Corro até a minha mota, tiro a chave e volto para casa. Ele de certeza que voltou para o castelo. Para o pé da sua amada.

°°°

Chego ao shopping e vou para parte da comida. Estou cheia de fome. Já são uma e meia e eu ainda não comi nada. Vou ao burger king, peço um hambúrguer só com queijo, batatas e água, pago e espero 5 minutos. Pego no tabuleiro e vou para uma mesa, sento me e começo a comer. Supostamente era para vir aqui com o João mas ele não esta cá comigo, por isso vim aqui porque não tenho nada para fazer e porque me apetecia hambúrguer. Olho para o lado e vejo a Hanna com uns amigos meus e dela. Eu não me dava muito com eles, só ia para ao pé deles por causa da Hanna mas já não há necessidade. Quando ela repara em mim, sinto uma dor de cabeça enorme e ponho a mão na cabeça. E começo a ouvir vozes, sem querer.

Não acredito que fui amiga dela meu Deus. - pensa a Hanna.
Lá esta aquela rapariga de novo, eu não gosto dela, só afasta a Hanna de nós.
O que será que vou querer.
Que cabelo fixe, gostava de ter o cabelo azul.
Não acredito que ele me traiu.
Meu deus, porque que ninguém ajuda as empregadas, o minino que podiam fazer era dar lhes os tabuleiros.
Eu quero comprar o telefone novo.
Quero gelado que oreo.
Eu quero um tablet.
Porque que a mãe não quer me dar um cão?

De repente estou a ouvir as vozes de todos. Meu deus que dor.

Esvazia a tua mente, esquece as vozes. A dor vai parar.

Tento fazer o que me ela diz mas não consigo. Só me consigo concentrar na dor.

Não te estas a concentrar, sai já desse lugar. Tu não estas a conseguir.

Me levanto do lugar rapidamente, pego na minha mala e saio a correr, tento o máximo não bater contra as pessoas, tento concentrar em correr até a minha mota e vou tentando me esquecer das pessoas e fingo que elas são um obstáculo,ok, vários obstáculos. Chego até a mota e reparo que a minha já não esta a dor, e reparo nas pessoas e eu já não estou a ouvir a mente deles.

Tu concentras te te tanto em correr que esqueces das coisas. Só pode ser isso. Tu quando te precisares de calmar podes correr por exemplo. Tu gostas de correr por isso não é um problema.

É sim, e quando eu vou para a água? Como vou correr lá? Não posso.

Depois vemos uma forma.

°°°

Entro dentro de casa e vejo o Pedro lá, sentado no sofá, com um rapaz. que fixe. Como é que ele entrou? Ele não tem a chave.

- Como é que tu estas aqui? E eu disse que não podias trazer ninguém para cá.

- Entrei pela a tua janela do quarto, obrigada por teres deixado a janela aberta, quarto bonito. E tu não estas a conhecer o teu primo?

-Primo? por favor. Eu não tenho primos. - para mim era verdade. Mas eu sabia quem era. O Carlos. Primo de primeiro grau. Eu já não digo que são meus primos. - E tu entras te no meu quarto? Idiota. Sai, sai desta casa. Podes dormir na rua ou melhor vai dormir com umas das tuas primas, que é melhor que estares cá.

- Uau, prima estas fantástica. Esse cabelo esta um máximo. Fica te mesmo bem. É preciso isso tudo com o teu irmão. - diz ele tentando me abraçar. desvio me dele.

- PARA E É MEIO IRMÃO, NEM É NADA PAR MIM - digo aos gritos. - Eu não quero ter nada a ver com vocês, tanto primos - aponto para o Carlos. - tanto como tu - aponto para o Pedro. - Saiam da minha casa.

- Só posso sair amanhã maninha - disse o Pedro a irritar me.

- Não, se não te lembras eu mando. Percebes te? Agora tu vais voltar para a casa do teu pai e não importa se vais dormir no chão. - digo aproximado me dele, dando um olhar de raiva. Ele sabe como fico quando estou com raiva e ele me devolve o olhar.

- Por acaso, alguns primos já usaram os colchoes todos, e o chão esta ocupado. Não dá. - diz o Carlos e eu e o Pedro olhamos para ele a dizer Cala-te - Ok, estou no ir. Xau. Até manha. - diz e sai da casa.

- Não vais fazer isso. Sabes porque? Porque se eu contar que tu bebes vinho ou alguma bebida do alcoólica a mãe passa se e tu nunca mais voltas aquela casa para estares no fim de semana. - diz ele ameaçado me. Ele quer brincar? Tudo bem.

- A serio? Prometes? - digo toda feliz, eu sei que ele quer que eu vai a lá, ele gosta que eu vá aos fim de semana. Ele parece cada vez mais irritado.

- Sabes o teu quarto é muito giro. E o teu computador estava ligado e tinhas uma mensagem do teu treinador, ele disse que tens que passar por lá com o teu pai para avisar todo. - diz ele. Eu mato-o.

Atiro me a ele, e caímos os dois ao chão, ele sabe que eu gosto de privacidade e odeio que mexam nas minhas coisas e ainda por isso nas minhas mensagens. Ele segura as minhas mãos e não me deixa lhe dar uma chapada foi por isso que caímos. E ainda por cima caí em cima dele. Tento me levantar mas ele não me deixa, segurando os meus braços com força. O que faz eu olhar cara a cara novamente naquele idiota. Ele gira se me colocado de baixo para não escapar. Idiota.

- LARGA ME - grito.

Tento me mexer os braços mas não consigo. Penso nele a ir contra a parede e quando realmente percebo vejo que ele esta no chão, perto da parede. Meu deus o que que eu fiz? Corro até ele preocupada. A culpa é toda minha. Não devia ter pensado naquilo.

- Tás bem? Desculpa, eu não queria. - digo preocupada e ele olha para mim, observado me. - Ai meu deus, ele não fala. A culpa é toda minha. Tu já devias estar a refilar comigo por te ter atirado. Descul.. - tento acabar de dizer desculpa mas ele me beija.

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