Capítulo 4

85 7 0
                                    

Acordo e vejo que são 5 da manhã. Meu Deus, não comi nada ontem e tenho a barriga a roucar. Mas não me quero levantar. Faço um esforço para me levantar. E vou tomar banho e fazer as minhas higienes.

É hoje! O dia que espero é hoje. Olho o meu telemóvel e vejo uma mensagem do meu pai.

" querida, vou poder ir, avisa o teu treinador, e parabéns aguentas te estar ai em casa da tua mãe. Não recebi nenhuma mensagem da tua mãe. Parabéns ahahaha "

Tiro o meu fato de treino da mala e ponho. Adoro este. Visto uns calções e uma camisola branca. E faço trança no meu cabelo. Abro a porta facilmente, espera, a minha porta não estava aberta, eu tranquei a, como é possível?

Desci as escadas, e passo pela sala e ouço um baralho na cozinha, aproximo me lentamente e olho para a porta, e se não é o idiota a curtir com uma rapariga. Eu tenho fome, eu vou esperar.

- Pedro? - grito e eles. Olham para mim - tas me a trair? Eu aqui a tua espera, na nossa cama e tu estas aqui com está rapariga, Pedro porque ? - e começo a bater no Pedro e mas paro por um segundo e olho para ela - E tu, o que estas aqui a fazer ? Sai da minha casa - disse com uma voz assustadora e ela saiu a correr, só ouvi a porta a abrir e a fechar. E começo a rir me.

- Mas porque que fizes te isso? - pergunta ele, me olhando serio. Ahahah.

- Achas que ia perder uma oportunidade de te bater ? Ahahahah e tu viste a cara dela ? Ahahah

- Tu és impossível. - diz isso e sai para o seu quarto. Mas consegui ver que ele escondia o sorriso ahahah.

Olho para a mesa e os meus olhos saltam, bolo. Hoje o dia esta me a correr tão bem ahahah.

•••

- Filha? Cheguei. - grita o meu pai. E eu começo me a rir.

- Bom dia pai - disse e salto para ele, dando um abraço maior que tudo.

- A mim não faz isso - refila a minha mãe baixo, que quase não ouço. Só vi o meu querido padrasto acenar. Eles vieram me levar. - Filha tens a certeza que queres que eu não vaia contigo?

- Sim, o pai ja vai comigo. Vemos quando for a casa. - digo. Eu ia logo para casa do meu pai. Mas minha mãe disse para deixar a mala que depois ia buscar.

- Onde esta a minha vencedora? - diz meu treinador, Sérgio.

- Não sei, acho que fugiu porque eu vou ganhar e não sou tua. - digo a brincar e dou lhe um abraço. - Oi.

- Azul, mudaram o locar da competição no mar, vai ser noutro lugar , porque ha outros a competir. Isso nunca aconteceu mas nos vamos para outro lado. Nunca ninguém foi.o que ja sei que adoras essa informação.

- É seguro? - digo, e a minha mãe olha para o treinador como se fosse perguntar a mesma coisa.

- Tu sabes que nunca é - diz e da me um sorriso.

- Otimo - digo a sorri - vamos.

Fomos para o barco, eu, o meu pai e o treinador, olho para trás e vejo a minha mãe com um olhar assustada acho. Por ter dito que não era seguro kkkk. Digo xau para ela com a mão. E o Barco começa a andar.

•••

O barco para.

- Chegamos pessoal - diz a voz obvia que estava lá a atras, claro se o barco para é porque chegamos.

- Azul, tu vais ser a última a dar o mergulho. Boa sorte, concentra te na tua respiração não te esqueças. - assinto com a cabeça. - Tu vais conseguir.

O meu treinador acredita em mim, o meu pai acredita em mim e a minha mãe? Acredita que posso estar em perigo algum. A Hanna vai ser a primeira, eu não posso estar agora ao pé dela, porque isto é uma competição e não podemos conviver com os outros concorrentes, eles podem nos perturbar de alguma forma e nos fazer perder. Fecho os olhos e vejo a minha vida. Eu treino desde que tenho 10 anos.

- Tas pronta flor? - aproxima se o meu pai e senta se ao meu lado.

- Sim. - tiro a camisola e os calções. - vamos mostrar a eles do que sou capaz. - digo com um sorriso mas na realidade estou nervosa.

- Isabella - diz o senhor microfone.

- Esta aqui. - o meu treinador diz e vem comigo ate a ponta do barco. - eu sei que és capaz.

Ponho a barbatana, e respiro. Controla te Bella. Salto para a agua e mergulho.

Passo dos 60 metros. Não penso muito, estou mais concentrada a minha respiração.

Chego aos 70, pego na bola, estou quase a larga la, mas paro, olho para cima e para baixo e contínuo. Eu vou chegar lá a baixo.

Chego aos 80 e tiro a bola, que chega a a cima rápido. Olho para baixo e. Vejo algum a brilhar, mas que raio? Aguento mais um pouco e vou para baixo, olho para o lado e vejo a bola dos 90? Como é possível. Tiro rapidamente a bola dos 90 para saberem que estou bem. E olho para a pedra. Como esta pedra é capaz de brilhar? Meu Deus. E esta fechada, numa caixa, abro a caixa e toco na pedra. Aaaaaaaaaah, doí, tento tirar a mão mas não consigo. Parece que esta colada. Que dor. Aaaaa. O meu corpo não para de gritar. As minhas pernas doem tanto. Puxo, puxo e puxo ate que sai a minha mão, vou rapidamente para cima, e chego a cima, todos batem palmas para mim, ganhei, eu ganhei.

O meu pai e o meu treinador ajudam me e puxam me para cima, para entrar no barco estou sem forças. Piso o chão e doí.

- Aaaaaaaaa - grito e não vejo mais nada a minha frente. Apago totalmente.

MermaidOnde as histórias ganham vida. Descobre agora