Capítulo 20

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- Já sei. - repete ele. Meu deus. Por favor que esteja errado.

- A tão dizes me lá gênio? - pergunto.

- Tu estas com medo, por causa do que aconteceu na competição. Estás com medo de te magoares outra ves. - disse ele e eu comecei me a rir.

Olho para a minha cauda que já esta a desaparecer. Pernas finalmente. Abro a porta e olho para ele.

- Não é nada disso. Eu medo? Eu adoro aquilo por causa do perigo. Simplesmente não me quero molhar quero comer e sair daqui o mais rápido possível. - digo normalmente. - E tu, tu ainda não deste um mergulho ainda porque?

- Vou agora dar um, vens comigo.

- Vou contigo, mas não para a água, e sim de volta a minha toalha.

Fomos para lá para fora e os que estam lá e viram aquilo todo comecaram a olhar para mim. Não fiz nada de mal. Olho para as costas do Carlos e estam todas vermelhas, não tive culpa de nada. A culpa é dele. O Pedro tira a camisola e vai para a piscina. Olho para ele o tempo todo, por causa das costas. Aquilo está mau. Como é que ele não partiu alguma coisa ? Fiquei a olhar para ele enquanto ele estava a nadar. Eu fiz porcaria com ele e não sei como desculpar me. Eu realmente sinto muito.

A culpa não foi tua. Foi sem querer.

Mas ele não sabe porque que foi. Ele tenta me chamar mas eu digo que não e ele vem sentar se ao pé de mim todo molhado e limpa se com a toalha.

- Não me toques por favor. - digo lhe, ele ainda esta um pouco molhado, não posso arriscar.

- Tudo bem. - diz e deita se de barriga para baixo na sua toalha, mas com a cabeça virada para mim. Olho para as suas costas, não consigo virar o olhar. Mas reparo que os primos também viram as costas. Claro, isto da nas vistas.

- Doi te ao virares para cima? - pergunto. - As costas.

- A verdade? - perguntou ele e eu abano a cabeça a dizer que sim - Dói um pouco. Mas isto passa. Mas ainda dá para fazer uma massagem se quiseres.

- Ahahah, que piada achas mesmo que eu ia tocar nessas costas já te fiz o suficiente nao achas ? Mas se quiseres me fazer uma não me importo. - digo também.

- Tudo bem - Diz ele levanto se e metendo se ao meu lado sento.

- A sério? - digo me deitando de barriga.

- Sim, antes que mudo de ideias. - diz e começa me a fazer. Sabe tão bem.

- Tu tens feito, acho que te vou contratar. - digo.

- COMER MENINAS E MENINOS - grita a minha mãe. - PEDRO O QUE FOI ISSO NAS COSTAS - diz a minha mãe irritada. Fazendo um escadalo e todos começam a olhar para nós. E ele para o que esta a fazer e levanta se, e põem a camisola e eu faço o mesmo mas ponho o vestido. Vai ser agora, hora da verdade. Eu e o Pedro começamos a olhar um para o outro.

- Eu... - o Pedro esta a dizer meu deus. Fecho os olhos e começo a pensar no pior. - Eu não vi que o chão estava molhado e corri até ao meu quarto e caí com força na parede naquela parte da curva, no meio. A culpa foi minha, tu avisas me sempre quando o chão esta molhado e eu não vi e bati. - olho para ele. Porque ele não diz a verdade.

- A verdade é que ... - ia falar mas o Pedro interrompeu me.

- A verdade é que a Bella limpou a casa e pensava que eu tinha saido, como não havia nenhum barulho e não disse nada e saiu de casa e quando voltou viu me,ajudou me e culpou se a ela mesma mas a culpa é minha.

- Isto é verdade Bella? - pergunta a minha mãe.

- Quem é que ia inventar uma coisa destas mãe? Mas ele esta errado a culpa é minha. - digo. Mas penso. O Pedro inventava.

- A culpa não é de nenhum de vocês. - diz a minha mãe a por a mão na cabeça. - Já foste a um médico? - perguntou ao Pedro.

- Não, e não é preciso. Eu já estou bem. - disse o Pedro. - Vá vamos comer, estou cheio de fome. - disse me puxando para dentro. E sentado se na mesa. E eu sento me ao lado dele. - Porque que ias contar a verdade? O que te deu. - disse o Pedro baixo no meu ouvido.

- A tua história é ridícula. Se eu soube se que tu estavas em casa e eu tive se lavado o chão não te avisava de qualquer forma. - digo e ele começa se a rir.

- Tu és mesmo incrível. - disse tirando um hamburger e batata e da me o prato e tira para si depois.

- Tu não és assim tão idiota. Sabes que não é preciso fazer me as coisas e estar ao pé de mim porque o meu pai pediu certo? - disse.

- Eu sei, mas vamos acalmar pelo menos até as minhas costas não terem nenhuma marca. Paz por em quanto. - disse ele o que me fez rir.

Durante o almoço os rapazes tentavam falar comigo e as raparigas só mandavam alguns olhares de mal humorada. Ignorei os comentários, os olhares tudo. Só comi e quando terminei levantei e levei o prato para o lava loiças. Estava a lavar o meu prato, estava quase a terminar, mas o Pedro chegou e implorou para que eu lhe lava se o prato. Foi divertido ver ele a implorar. Lavei o prato dele e fui a casa de banho. Cheguei a porta tentei abrir mas estava trancada, alguém estava lá dentro. Por isso foi a casa de banho mais proxima, a do quarto do Pedro, ainda bem que ninguém estava lá, mas só havia colchões em todo o lado.

Quando saio da casa de banho vejo que o Pedro está se a divertir com uma das minhas primas. A sério? Ele até vai com as primas?

- Desculpem, eu não queria interromper, só sai da casa de banho e agora vou voltar lá para baixo e ninguém me viu aqui. - disse e sai do quarto, ouço o Pedro a chamar me mas depois de uma vez para. Desço as escadas e dou de caras com todos na sala.

Esqueçam o que eu disse o Pedro é um idiota. Vejo que olham feio para mim, as minhas tias e os meu tios. Já chega.

- JÁ CHEGA. ESTOU FARTA. FARTA DE VOCÊS OLHEM ASSIM PARA MIM QUANDO VOCÊS SÃO PIORES. EU VIM AO ALMOÇO OBRIGADA PELA MINHA MÃE - começo a gritar para todos ouvirem me e aponto para a minha mãe. - E ELA AINDA TEM VERGONHA DE MIM, EU PODIA NÃO ESTAR AQUI MAS ESTOU POR CAUSA DA MINHA MÃE E ELA O QUE FAZ? NADA. VOCÊS TODOS SÃO UMA PORCARIA E OLHAM PARA MIM DESSA FORMA, EU SEI QUE NÃO GOSTAM DE MIM MAS EU ODEIO VOS E NÃO VÓS OLHO DESSA FORMA OU PIOR QUE ERA O QUE MERECIAM PARA PERCEBEREM. - grito ainda mais alto. - VOCÊS NÃO SÃO A MINHA FAMÍLIA E NUNCA SERÃO. E MÃE EU NÃO VENHO MAIS PARA AQUI NOS FIM DE SEMANAS, EU VOU TE DAR O QUE SEMPRE QUISESTE NÃO TENS DE AGIR COMO SE TIVESSES UMA FILHA, A ESPERA TU NUNCA AGISTE. - disse a olhar para ela.

- JÁ CHEGA. PAROU. JÁ ME ESTOU A CANSADA CONTIGO. - grita a minha mãe. - EU DEI TE SEMPRE AS COISAS QUE QUERIAS, EU TRATEI TE SEMPRE BEM E TU ÉS ASSIM. - diz ela a olhar para mim com raiva e com nojo.

- TU O QUE ? - começei me a rir. - TU NUNCA TIVESTE CÁ PARA MIM, TU NUNCA ME DESTE NADA. EU ESTIVE SEMPRE SOZINHA. COM O PAI. OBRIGAS ME A VIR AQUI TODOS OS FIM DE SEMANA PARA RALHARES COMIGO. PARA ME EXPULSARES DA TUA CASA. - digo e toda a gente olha para ela e fica a perguntar. Como é que ela espulsa a sua própria filha. A minha mãe proxima se e dá me um estalo. Olho para cima cheia de raiva. - QUE SE DANE. PARA A PRÓXIMA SEMANA TU NÃO ESTARAS COM UMA FILHA. E MUDO DE NOVO PARA ISABELA ALLEN NÃO HA ISABELA ALLEN MILLER. NUNCA GOSTEI DO MILLER TALVEZ SEJA PORQUE É O TEU NOME.- digo e dou lhe uma chapada também e saio da casa daquela mulher.

Olho para a frente e vejo que esta a chover. Como? Antes estava o sol a brilhar.

As tuas emoçoes, lembras. Calma te. Pensa no calor e na chova a desparecer e sai desse lugar.

Faço o que a Cloe disse, e me acalmo e o sol aparece novamente. Subo na mota e vou para praia.

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