Capítulo 14

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Eu nunca quis tanto um momento como esse. Uma folga, esse é o meu momento presente. E toda essa felicidade é dada simplesmente pelo fato de eu não precisar ficar perto do Alex. Não sei, ele me incomoda. O jeito dele perfeito de ser é muito estranho para mim, é como se aquilo não fosse real, algo muito artificial, não consigo entender. E no momento existe algo que está me incomodando também: o fato de eu não conversar com o Leo, ou mesmo com o Enzo a dois dias. O Leo não me liga ou manda mensagem, e eu não quero ir atrás dele, não agora. E o Enzo também não apareceu, ele espera o Alex dentro do carro na rua do bar e nem entra pra me dar um simples oi. Essas coisas estão acabando comigo. Desvio os pensamentos, é minha folga e quero esquecer esses meus problemas. Vou até a sala é lá encontro o meu teclado, o que comprei quando me mudei para cá. Eu amo tocar e cantar. Na minha antiga casa eu tinha o meu piano, mas como ele era muito grande e não teria espaço na minha nova casa eu comprei esse teclado para substituir. Me sento em frente à ele é decido tocar uma música. Eu sou viciado em letras de músicas, pois elas podem passar uma mensagem sobre o que você está sentindo no momento, ou uma mensagem para alguém. Abro minha partitura e começo a cantar e tocar uma música na qual eu fiz algumas modificações na letra e venho cantando desde que uma certa pessoa entrou na minha vida...

"Parece um garoto, mas é uma chama.
Tão brilhante que pode queimar seus olhos, melhor olhar para o outro lado.
Pode tentar, mas nunca esquecerá seu nome.
Ele está no topo do mundo.
Este garoto está em chamas, este garoto está em chamas.
Ele está andando sobre as chamas, este garoto está em chamas."

Enquanto canto percebo que o meu notebook que está perto de mim começar a tocar, é uma chamada de vídeo da minha mãe pelo Skype. Fico feliz instantemente, estava morrendo de saudades dela.
-Oi, meu filho! como você está? Estamos com saudades!
-Oi,mamãe! Aqui está tudo ótimo! E com vocês?
E assim a conversa vai desenrolando, conversamos sobre tudo, até que ela me faz uma pergunta muito estranha.
-Quando você vai voltar, Felipe?
-Voltar? Mas eu moro aqui agora mãe, nós já conversamos sobre isso!
-Você sabe do que eu estou falando, Felipe! Você precisa voltar para nós! - E então a tela se apaga, olho e vejo que a luz que mostra a bateria pisca em um tom vermelho, mostrando que ele está descarregado. E eu fico ali, parado, sem entender o que ela quis dizer.

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Capítulo Revisado

Nota do autor :

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