Ella e suas dúvidas

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   Ella sempre notara que entre um dia e outro, sempre haviam memórias, dúvidas, esperanças, ânsias e medos, também forçados por desejos enormes para concretizar.
  
   Mas a verdade era que as dúvidas moviam os segundos, minutos, horas do nosso tempo.

   Em toda circunstância refletíamos e nos questionávamos se teríamos tempo para fazer tal coisa, mas o que deveríamos nos perguntar é: duvidar vai dar em quê?

   Perdíamos tanto tempo nos questionando, que o tempo estava virando um mero detalhe em nossas vidas, pois ele passava tão depressa que a única coisa que nos restavam eram as perguntas não respondidas e as coisas não realizadas, por pensarmos e falarmos mais do que de fato agir, chegar com coragem, lutar até conseguir.

   Ella tinha dúvidas se iria encontrar novos sabores, novas cores, novas galáxias, mesmo sabendo que dentro dela as respostas estavam claramente expostas.

   A renovação era plena, aquilo era um fato, iria se concretizar, todo novo dia haveriam coisas novas das quais ela mesmo sem querer sabia, e mesmo sabendo, surpresa ela iria estar. É a ordem natural das coisas, mesmo que incerto, ela estava predestinada a acontecer.

   As dúvidas são como amores, teremos um novo a cada novo amanhecer. Vai além de alguém, e além de algo, onde apenas nós poderemos entender.

   A dúvida é tão presente em nossas vidas como todos os amores em nossa história, amamos desde a primeira vez que abrimos os olhos até a última vez que revivemos nossas memórias.

Que a dúvida não escureça tudo que só o amor nos clareia.

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