Desde que era apenas um garoto consciencioso tentando seguir as regras de seus pais à risca, Alec Lightwood nunca fora alguém muito sociável. Ele preferia livros, paz e boas notas ao invés de festas, barulho e jogos de futebol. Cobrar muito de si me...
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Olá! Tem sido um longo tempo desde a última vez em que essa história foi atualizada, mas eu precisava de um tempo para me estabilizar com alguns eventos que estavam acontecendo na minha vida pessoal. Escrever histórias de Malec para mim sempre foi como uma terapia, no entanto nem isso estava me deixando longe do famoso e chato estresse. E eu não queria escrever algo que ia acabar ficando como 'Nossa, que horrível, você perdeu tempo escrevendo isso?'
Seja como for, gente, agora realmente a minha inspiração voltou e o meu humor também. Já faz um tempo que isso também não acontecia, e eu estou muito saltitante aqui por isso ter acontecido! Yay!
Ok, vamos aos avisos:
Esse capítulo aqui foi dividido em três partes. Sim, vai ser uma trilogia de capítulos. O que significa que até o capítulo 13 será o mesmo nome. Por quê? Na minha cabeça, a organização ficou melhor assim. A história está chegando até o plot central, então do capítulo 13 até o último vai girar em torno disso! Além disso, eu não queria escrever algo gigante em excesso e tornar a leitura chata; ou a escrita, já que quando um mesmo capítulo é muito grande, eu mesma acabo me atrapalhando. Detalhes.
Espero que vocês gostem das novidades?
Escrevi essa primeira parte ouvindo Delicate, da Taylor Swift, até minha cabeça gravar a música em loops, então se vocês quiserem escutar, seria uma boa.
Boa leitura :)
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Basta olhar para você e não consigo disfarçar
Tenho olhos famintos
Sinto a mágica entre você e eu
— Hungry Eyes, Eric Carmen.
Alec estava parado contra o tronco de uma árvore alta batendo os cílios longos e escuros sob seus olhos grandes e azuis, os quadrados finos de arame atrás dos bancos de madeira à frente de uma imensidão de grama, enquanto ele admirava as horas no relógio médio fincado na pulseira de couro ao redor do pulso, as extensões fleumáticas de verde do Sheep Meadow o cercando como um paraíso particular capturado em um bloco de natureza no centro de uma cidade ruidosa e agitada.
O suéter cor de vinho com as mangas dobradas até os cotovelos, o par de sapatênis marrons sem cadarços e os jeans escuros o transformavam em um daqueles turistas habituais tirando fotos do Castelo Belvedere, no ponto mais alto do Central Park, impressionados com a vista; o que, de fato, era um sentimento compreensível.
Árvores laranjas e verdes escondiam parcialmente a visão dos arranha-céus comuns da cidade de Nova York que pareciam espetar o ar com grandes pontas afiadas e brilhantes, acompanhados de nuvens e um céu azul matinal de tirar o fôlego. O lugar tinha muita grama, barracas acessíveis de algodão-doce e sorvete, trailers de hambúrguer, pipoca e cachorro-quente, pessoas fazendo piqueniques sentadas e despreocupadas com todo o resto. Ele conhecia o impacto de paz e tranquilidade. Era o seu lugar preferido desde que se mudara há alguns longos anos atrás, quando ele trocou a placidez pacífica de Ohio pelo cenário barulhento de uma das cidades mais populares do mundo.
