Chapter 6 - Action And Reaction.

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Quando os ponteiros do relógio estacionaram no número doze, Alec Lightwood mordeu o próprio lábio, circulando — com uma caneta vermelha de ponta consistente — três contatos na lista de investigações pessoais que havia sido criada ao início do caso...

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Quando os ponteiros do relógio estacionaram no número doze, Alec Lightwood mordeu o próprio lábio, circulando — com uma caneta vermelha de ponta consistente — três contatos na lista de investigações pessoais que havia sido criada ao início do caso Pontmercy. Eram números irrelevantes, mas era o que conseguira no pouco tempo que passara sentado ao lado do telefone, falando com a antiga colega de quarto de Lily Chen, Milla Lerner, repassando pela vigésima vez todos os telefones considerados úteis na lista da garota acusada de homicídio.

Jace correra até o restaurante mais próximo em busca de comida suficiente para saciar a fome de Alec e a sua própria até que a tarde calorosa chegasse, levando-os diretamente até uma noite carregada de papeladas, telefonemas e cafés. O ponto forte de Jace não era permanecer na empresa até elevadas horas da noite, no entanto até mesmo ele já estava começando a afligir-se com o andamento do caso de Lily, embora fizesse um esforço para que Alec não lhe notasse preocupado pelos cantos, caçando todos os tipos de recursos que os dois já haviam usado quando aceitaram a proposta de representar a garota à frente da justiça. Era uma evolução da parte do rapaz loiro, a julgar pelo desinteresse profissional que possuía quando adentrou a porta do escritório de Alec pela primeira vez.

Suspeitava que tudo se tratasse de adaptação, de como o caminho do trabalho iria funcionar à medida que os dias se passassem, de como a rotina e a profissão se tornaria tão habitual ao ponto de deixar-se parecer fácil, mesmo se Jace estivesse sempre reclamando de como criminosos, policiais, tribunais e juízes eram difíceis de lidar todos os dias. Como o próprio Alec havia se adaptado uma vez, ao prédio, aos funcionários, aos casos, Jace também fizera. Era isso que lhe deixava orgulhoso nos dias atuais: o crescimento das pessoas, o descobrimento da capacidade delas, embora que no início nada tivesse acontecido como o esperado. Imogen Herondale estava orgulhosa do progresso — o que, por si só, já era considerado um crédito —, mesmo que nunca admitisse em voz alta. Era o problema da família Herondale, afinal. Eles nunca admitiam nada.

Um toque forte soou em meio ao silêncio da sala, fazendo-o erguer a cabeça na direção da porta fechada, parando no processo de passar mais uma das páginas cheias de anotações feitas ao longo da semana, sempre apertando o papel fino entre os dedos longos e mantendo o olhar investigativo caindo sobre o mar de mistérios ao redor do caso. Alec já havia perdido as contas de quantas vezes foi encontrado naquela mesma situação, balançando um lápis, pedindo um café a Dinah e criando diagramas de eventos os quais poderiam parecer útil no tribunal. Afinal, era o que sabia fazer de melhor, não era? Ele não era considerado um dos melhores advogados de Nova York por ficar parado, esperando que algo de magnífico lhe acontecesse e resolvesse os problemas de seus clientes.

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