CAPITULO 40

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ANAHI

Mais cedo eu estava aqui com o restante dos Herreras e, num certo momento, todos nós decidimos subir para nossos quartos. Mas eu não consegui pregar meus olhos e como a noite esta linda, voltei aqui para o deck para apreciar e estou aqui há uns 30 minutos. Estou deitada na espreguiçadeira e olhando para o céu tentando entender essas constelações que tanto falam, mas não consigo enxergar nem um cisco lá em cima, nenhuma forma.
PONCHO: A noite esta linda. - sua voz me assusta.
Me viro em sua direção e ele esta em pé, um pouco mais distante, com as mãos nos bolsos e olhando para o céu. Minha garganta fica seca e não consigo dizer nada.
PONCHO: Porque aceitou a proposta da minha mãe? - ele desvia o olhar do céu e se aprofunda no meu, como se me desvendasse.
ANAHI: Não sei, me pareceu certo ajuda-la. - dou um meio sorriso.
PONCHO: Certo Anahi? Certo para quem? Você acha mesmo que meu destino estar nas suas mãos, é certo? - ele não fala alto, mas sua voz é firme e não consigo desvendar o sentimento que ela me passa.
Em minhas mãos? Será mesmo que ele achava que no fim, a culpa era toda minha? Me levanto furiosa e vou ao seu encontro.
ANAHI: Acho que você não entendeu ALFONSO, o seu destino não está em minhas mãos, esta nas mãos dos seus pais que são quem possui a empresa e podem decidir as regras. Eu sou apenas um instrumento para que isso aconteça. - coloco um dedo no seu peito. - Não me venha colocar sua mágoas em cima de mim, eu fui confiada para essa função e estou fazendo o meu trabalho. - digo, de forma raivosa.
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Gente, continua??

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