CAPITULO 24

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CAPÍTULO 24
ANAHI:

Ele me deu um susto ao segurar meu braço e, ainda agora, enquanto estou o beijando, não acredito. Ele me envolve como uma tempestade de desejo e eu me sinto novamente quente, meu corpo se arrepia quando ele põe uma das mãos em minha bunda. Sinto sua ereção e o quero em mim. Chamo seu nome, mas ele me silencia me beijando mais uma vez. Sinto a pressão do seu corpo sobre o meu, e não penso em outra coisa a não ser que ele me beije por completo.

Mas estou no corredor da casa da tia Pilar, e ele é Poncho. Mai já me disse que ele vive rodeado de mulheres e que é sempre sem compromisso. Eu não quero ser mais uma!

ANAHI: Não, Poncho! Para! - Eu o afasto.

Ele olha sem compreender, ainda com as mãos em mim.

ANAHI: Não podemos Poncho.. Não posso. - me afasto dele e ando de costas até chegar à porta do meu quarto. - É um erro, não podemos!

Fecho a porta e me encosto atrás dela, meu corpo pega fogo e estou toda molhada. Não acredito que quase.. quase transei com Poncho. Nós sempre nos detestamos, como assim? Deito em minha cama confusa e só lembro de sua boca passeando por meu pescoço e sua mão em minha bunda. Me arrepio e engulo em seco.
PONCHO

Ela me manda parar e diz que não podemos. Não entendo nada, mas antes de falar qualquer coisa ela entra em seu quarto e fecha a porta.  Eu não acredito no que aconteceu, passo as mãos pelo cabelo e estou suando, ainda sinto seu gosto em minha boca. Me aproximo da porta de seu quarto. Será que devo bater? Resolvo não arriscar e volto pro meu quarto e, assim que entro, olho pra baixo e vejo a animação que ainda está ali.

PONCHO: AAAAAAAH! – esbravejo. Tenho que tomar uma ducha fria.

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