décimo nono capítulo

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Coringa interrompeu o momento tirando os dedos de dentro de Harley e logo dando rapidamente para ela chupar. E lá estava a Palhaça, sentindo seu próprio gosto nos dedos dele, sem quebrar o contato visual, deixando tudo no ar de putismo.

Ele esconstou-se nela, esfrengando suas intimidades em movimentos rítmicos. A cabeça de Harley fez um giro de 360° quando ela sentiu o pênis duro do homem se chocar contra sua intimidade.

- Ah... - ela gemeu fincando suas unhas compridas nas costas dele, arrancando filetes de sangue.

2 minutos torturantes se passaram com um Coringa saliente e ousado   se aproveitando das vulnerabilidade da outra. Tampouco Harley, não estava atrás deste, ela estava igualmente petrificada e faminta por ele.

- Não me enrole mais. - murmurou a mulher impaciente. - Eu quero você... - fez bico assumindo uma feição manhosa.

- Como você me quer? - perguntou Coringa divertido mordendo o lóbulo da orelha de Harley.

- Dentro de mim.

Coringa se posicionou entre as pernas de Harley rapidamente e as abriu o suficiente para contemplar a paisagem a sua frente.

- Ah, Harley. - ele passou os dedos na barriga dela. - Você é tão bela. - sorriu malicioso descendo os dígitos frios pela pele macia e quente. - Você é minha. - ele ja estava próximo da entrada dela. - Só minha.

E a penetrou com os dedos novamente só pra atiça-la, sorriu minimamente quando a ouviu balbuciar um "Ah meu Deus".

- Não clame o nome de Deus querida. - advertiu coringa unindo as sobrancelhas com um sorriso travesso. - Você irá clamar  o meu nome, com admiração e adoração.

Ele tirou os dedos de dentro dela e pegou em seu pênis o levando para a entrada molhada de Harley.  Harley se contorceu de prazer. Coringa deu um sorriso doce mas este logo sumiu quando ele a penetrou com força. Típico dele, uma dose de carinho com perversidade era sua especialidade.

Estocando ela das formas mais pervertidas possíveis, arrancou gemidos dela e de si mesmo. Por minutos, tentava inutilmente segurar seus gemidos, mordendo a Arlequina, ou comprimindo os lábios.

Impossível ir pra cama com Harley e não sentir prazer, tesão. Mas havia algo de diferente, tinha algo naquilo que não estava certo. Pelo menos não na cabeça do Coringa.

Ele estava sentindo algo de diferente, além do prazer, Coringa estava sentindo amor talvez? Harley, apesar de estar com uma cara de vadia, os olhos azuis como o mar, transmitiam um brilho, assim como o sol em uma manhã de sábado.

Sempre foi, e sempre será assim. Harley a luz, e Coringa a escuridão.

Ambos se completavam justamente por serem diferentes. Aquilo era como um quebra cabeça, para as peças se encaixarem elas precisavam ser diferentes. O Joker parou de se movimentar e logo os olhos azuis se encontram com os verdes novamente pois haviam se distanciados quando rolavam transmitindo o tamanho do prazer que ambos sentiam.

Uma conexão entre os dois foi evidente. A Quinnzel pôde sentir. Ela sorriu, mas desta vez sem malícia,  sem segundas intenções. Foi um sorriso sincero, apaixonado, terno e encantador.

- Você me deixa louco de uma forma inexplicável Arlequina. - o tom da voz dele era confusa. Coringa não sabia o que estava acontecendo com os seus sentimentos, aquilo era fudidamente irritante.

- Mas isso é bom ou ruim? - indagou erguendo as sobrancelhas.

- Horrível. - ele bufou fechando os olhos. - Eu não consigo me decifrar.

- Agora você sabe como eu me sinto. - Harley levantou a cabeça e se inclinou para beija-lo.

Ele retribui. De uma forma urgente, como se necessitasse daquele toque. Daquela demonstração de amor. Harley sorriu entre o Beijo. Parecia que não se beijavam a tanto tempo.

- Termine o que começou Sr. C. - ela pediu atiçando ele com seus movimentos  e foi atendida rapidamente.

Coringa começou novamente com seus movimentos rápidos e os gemidos logo foram se espalhando pelo cômodo. Sem parar, nem pra sequer respirar, Coringa aumentou a força de suas estocadas levando Harley ao delírio, literalmente.

Harley sorria, gemia, gritava e se vacilar, um choro poderia vir a acontecer. Harley gozou e logo sentiu o outro gozar também. Ali estavam, juntos, ofegantes. Ele deixou o seu corpo cair sobre o dela e a mesma o abraçou escondendo o rosto na curva do pescoço suado dele.

- Eu te amo. - disse cansada. Coringa ergueu a cabeça e a fitou. - Eu te amo muito.

Ele sorriu e deixou um selinho demorado nos lábios de Harley.

- Descanse meu doce. - Coringa  virou seu corpo caindo ao lado dela e a puxou assim fazendo com que Harley botasse sua cabeça no peito dele.

- Obrigada. - sussurrou fechando os olhos.

- Pelo quê?

- Por existir.

Um sorriso não pôde evitar de surgir nos lábios vermelhos do Homem. Estava comprovado, Harley era realmente a luz pra aquela escuridão.

Coringa a aninhou mais em seu corpo e soltou um suspiro. Por incrível que pareça, naquele momento, ele estava se sentindo Feliz. De uma forma, totalmente nova.

Um sentimento que até então, estava sendo escondida, surgiu das profundezas para aquecer aquele relacionamento que foi, e sempre será problemático, afinal, tem certas coisas que nunca mudam.

Ele só queria aproveitar o máximo possível daquele momento, e assim aconteceu. Os dois dormiram, eles estavam ligados, de uma forma intensa. Coringa ainda não sabia mas, ele realmente amava aquela mulher. Só tinha uma forma diferente de demonstrar.

Uma forma dele, do Coringa. Um homem melancólico, um homem problemático, muitos até arriscavam dizer que ele não tinha sentimentos. A verdade é que, às vezes só precisamos de atenção e de ajuda. E foi exatamente isso que Harley fez, de alguma forma, aquela mulher na qual ele modificou o ajudou.

Harley o ajudou.





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