Cap 2: Batalhão 2°Bis

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Ao acordar daquele sonho, fui diretamente tomar um banho e me arrumar. Estava frio, pois o dia estava nublado e chuvoso, um dia típico de dezembro que se aproximava.

Vesti uma camisa branca com um casaco preto e uma calça skinny preta, peguei meu carro e saí para o trabalho. Eu era um sargento do exército da segunda divisão do 2° Bis.
No caminho para o trabalho, decidi passar na casa de um amigo para dar uma carona para ele. Math era um recruta do exército, um rapaz branco com cabelo bem raspado e olhar penetrante.
Math era meu amigo desde a infância.

Eram 07:20h da manhã quando chegamos na avenida Almirante Barroso e nos deparamos com um trânsito bem lento. O tédio e o clima nublado e frio estavam nos deixando sonolentos, a cada parada no engarrafamento dávamos cochilos rápidos. O sono estava me dominando, então resolvi ligar o rádio e ouvir música. A famosa música do Justin Bieber estava tocando na rádio. Eu já ia mudar de estação quando, de repente, a música foi interrompida com uma notícia de última hora.
Na rádio, dois repórteres falavam sobre doze pessoas encontradas mortas perto de um cemitério na Argentina. O repórter, com um tom de voz grave, disse: "Doze pessoas foram encontradas mortas em um beco próximo ao cemitério abandonado na Argentina. Essas mortes misteriosas, com mordidas por todo o corpo, estão assustando os moradores das proximidades." E então o rádio ficou fora do ar.

Após ouvir aquilo, um sentimento estranho tomou conta de mim e me lembrei do meu sonho. Comentei o sonho com meu amigo e ele riu.

— Você realmente acredita em premonições, Olliver? — Ele disse, rindo.

— Eu disse que acredito? — Apenas comentei o sonho que tive e vi que foi uma péssima ideia te contar.

— Você acha que pode ser o quê? Canibais? Haha — Math ironizou para descontrair o clima tenso.

— Chegamos — Eu disse apenas isso e estacionei o carro na garagem do 2° Bis, parei o carro e saímos.

O tempo continuava nublado e eu tinha um pressentimento de que algo estava errado naquele dia.
— Bom dia, Sargento Olliver. — Disse um recruta quando eu estava andando pela garagem do quartel.

(Sgt Olliver era meu nome de guerra e como eu era conhecido no quartel).

Após sair da garagem, finalmente cheguei à área principal do 2° Bis e lá estavam cerca de 500 soldados sentados e ouvindo o Capitão Silva falar.

— Amigos e companheiros de guerra, vocês foram escolhidos para uma missão na divisa da Argentina e no Sul do Brasil. Muitos precisam saber, mas os 200 soldados enviados para a missão no litoral desapareceram sem deixar rastros. Então, amigos, acredito em vocês... Vocês estão preparados para isso, há algo sobrenatural nos lugares citados e vocês terão a obrigação de descobrir e acabar com isso —.

Fiquei olhando fixamente para aquela reunião, sabendo que algo estava muito errado, mas não sabia o que era. Pensei em me voluntariar para ir nessa missão, mas desisti... Virei as costas e fui para minha sala no quartel, onde trabalhei até o fim da tarde."

Bem Vindo ao ApocalipseWhere stories live. Discover now