Amor de Primo parte 3 - FiNaL

Vick volta a Nova York

A semana que se seguiu eu continuei a ler, nem sempre conseguia, Kristen às vezes exigia atenção, às vezes era Derek com seus eventos e festas fora de hora, seu sarcasmo estava cada vez mais assídua em sua vida, aquilo me entristecia, mas estava aprendendo a lidar com isso e aprendendo a não ligar, acabava entrando em seu jogo e eu percebia que o deixava nervoso, eu não era boba e ele sabia muito bem disso, o verão chegou e tive que viajar para Nova York refazer meus exames e ver se tudo estava bem comigo, na semana seguinte Derek se juntaria a nós, mas o aparato de segurança veio em peso comigo.

Me instalei na cobertura dos D'Villas, claro! não iria usar o meu, Derek nunca soube que tinha uma cobertura na quinta avenida no nome de Brenda Dorneles e permaneceria assim por um bom tempo, apenas Nigel sabia e administrava, segui para o Hospital para fazer meus exames do coração, eu achava aquilo um exagero mas o Dr. Smith insistiu para que eu fosse, os seguranças todos tiveram que ficar na recepção e segui com Smith, ele sorria e me guiava com a mão na base da minha coluna.

"Como tem passado?", pergunta ele quebrando aquele silencio.

"Bem!... Não posso me queixa, minha pressão voltou ao normal, não tenho mais dores de cabeça!".

"Isso é bom!", Smith abriu a porta de uma sala e me colocou para dentro, levei um susto e caí nos braços de Nigel que me esperava sentado em uma cadeira.

"Ah!... Que bom te ver!", disse nos abraçando, Nigel enterrou o nariz no meu pescoço e cheirou com força, Dr. Smith fechou a porta nos dando privacidade.

"Como Você está?", Nigel pegou no meu rosto e me examinou.

Não resisti de ter Nigel tão perto e o beijei com vontade e paixão, ele me apertou em seus braços e nos perdemos em nossos beijos, nos acariciamos, o soltei ofegante, ele não entendeu por que aquele distanciamento e fui ate a porta e tranquei, eu queria e com urgência, e pulei em seus braços arrancando o meu Blazer e tirando o dele, logo estávamos nus e nos deitando na maca desconfortável do consultório, tinha apagado a luz e deixei apenas a luz do negatoscópio iluminando o ambiente, Nigel se aninhou entre minhas pernas, nos beijamos, eu acariciei seus cabelos e ele me penetrou devagar, mesmo sem preliminares eu estava ardendo para tê-lo em meus braços, Nigel puxou o ar pela boca cheio de desejo e devagar se movimentou dentro de mim dando estocadas lentas e fundas, eu o sentia me preencher cada vez mais fundo, Nigel apertou meus seios e os massageou.

"Ahhhhhhhhh... Que saudades do seu corpo e de estar dentro de você!", disse ele procurando minha boca, seus olhos azuis estavam em chama e cheio de amor por mim.

"Ah Nigel!... Me come com vontade!", pedi entre gemidos, mas ele não podia acelerar, a maca fazia barulho e fizemos amor lento e gostoso.

Suas estocadas batiam no ponto mais sensível do meu ventre, senti a primeira contração e o arrepio em minha espinha e eu explodi a sua volta, eu queria gritar, abri a boca e puxei o ar e arfei sentindo que o ordenhava e meu ventre se contraia violentamente, Nigel gozou, ele tremia em meus braços e ofegava e grunhia baixinho jorrando todo o seu liquido dentro de mim, ele era quente e seu corpo sobre mim pesava como eu gostava, ficamos um pouco abraçados sentindo o calor de nossos corpos, ele era tão macio, tão bom de ter sobre mim.

"Precisamos conversar com urgência Victória!", pediu ele me olhando nos olhos, vi que era sério o que tinha pra me dizer.

"Tudo bem!", disse assim que o vi sair de cima da maca e recolher as nossas roupas, por um lado fiquei decepcionada, eu queria mais, mas também não tínhamos tempo.

Nos vestimos rápido, mesmo assim mantive a porta trancada, nos acomodamos nas cadeiras depois de limpar a maca e Nigel me olhou preocupado.

"Você está me preocupando Nigel!", disse o encarando.

"Olha só!... O que eu vou dizer pode ser verdade ou não, ou pode ser apenas suposições, mas eu não confio no seu marido!".

Tive um sobre salto, respirei fundo e concordei com a cabeça, eu queria escutar mesmo assim.

"Derek conseguiu passar todos os bens para o nome dele como eu tinha dito a tempos a traz... Mesmo você morrendo, o testamento de Vincent perde o valor da salva guarda do patrimônio".