O Tempo De Deus - [Livro 1]

Capítulo 1

Pastor

— Igreja! A paz do Senhor. Vamos todos, se preparar, para irmos, para casa. Amém?

— AMÉM!!! — Todos, responderam em uníssono.

Escolinha/Ester

— Tia!!! A gente, pode ir dançar lá fora? — Disse, algumas crianças, vindo até a minha mesa e olhando para mim.

— Claro, que sim... meus amores. Hoje, vocês estão de parabéns. Todos fizeram as atividades, capricharam, mas me digam: — Qual é o tema da semana, pra não esquecerem?

— FORÇA!!! — Todos gritaram em uníssono.

— Isso mesmo, é força. Então, vamos fazer uma fila, e ir louvar ao Senhor Jesus, com muita alegria.

Todas as minhas crianças, fizeram uma fila. Alguns, estavam pulando de alegria, e eu os levei para fora no culto.

Culto/Rute

— Dêem, uma linda salva de palmas, ao Senhor! Que é digno, de toda honra, glória e louvor. Que toda a igreja, cante assim comigo.

"Na presença dos homens, na presença dos anjos sempre.

Eu te louvarei, te louvarei.

Mesmo estando em guerra, vou celebrando minha vitória.

Eu te louvarei, te louvarei

Sobre toda terra, um novo som se ouvirá, tua alegria forças pra continuar; Deus de maravilhas, que maravilhas te louvar, te louvar, te louvaaar.

Eu entro na sua presença pra receber o seu poder e quanto mais o tempo passa mais quero é Deus. O fogo cai a igreja canta e o inimigo vai ao chão. Fogo e glória nas cabeças, mil graus de unção, mil graus de unçãooo...

Som da festa vai subir,
Sua glória descerá,
Se ouvirá um novo som de aleluia, aleluia...?"

Assim que eu terminei, de louvar. O Pastor veio, e eu passei o microfone pra ele, e desci do altar.

Pastor

Fiz, a oração final. E toda a igreja, abriu os olhos.

— Glória a Deus! Que o Senhor Jesus, venha abençoar a semana de vocês, e até o próximo culto.

As pessoas, estavam se despedindo, cada um entrando no seu carro, e indo para as suas casas.

Rute

Eu, fui até a escolinha, e vi Ester com algumas folhas de sulfite na mão. Era, as atividades das crianças.

— Oie Ester! o que aconteceu, aqui na escolinha, passou um furacão? — Eu disse, segurando um carrinho de brinquedo na minha mão, e olhando para Ester.

— Rute! Hoje, as crianças, estavam uma bênção. — Toda vez, que ela falava de suas crianças, ela tinha um brilho nos olhos.

— Nossa! imagino, amiga. — Eu disse, sorrindo.

— Eu só vou, guardar esses brinquedos aqui, e dar, uma arrumadinha na escolinha, e ir para casa. — Disse ela, guardando as atividades em sua pasta, e colocando na bolsa.

— Quer ajuda, amiga?

— Sim! — Disse Ester, sorrindo pra mim.

Nós duas, começamos a arrumar a escolinha. E assim, que terminamos, nos despedimos do Pastor, e das pessoas que ainda estavam na igreja, e pegamos as nossas bolsas, e fomos para o ponto de ônibus, pra ir pra casa.

— Hoje o culto foi uma bênção, Ester. — Eu disse, olhando pra ela.

Ela, se virou, abrindo o zíper da bolsa, pegando o dinheiro da condução, e olhando pra mim, fechando a sua bolsa disse. — Sério amiga? Eu só consegui, ver a parte do louvor. E a palavra foi sobre o que?

— O Pastor, falou sobre força.

— Nossa!!! O mesmo tema da escolinha. Acredita? Mas, me fala, o que ele disse?

— Ele, falou... Hum.. Ah! lembrei, que muitas vezes, quando o tempo passa, e as coisas não vão acontecendo do nosso jeito, em vez de reconhecermos que nossa força vem de Deus; acabamos agindo como Sansão. Confiamos em pessoas, e até mesmo em nós mesmos, e só depois que estamos fracos, percebemos que em todo o momento de nossas vidas, quem nos fortalecia era o Espírito Santo de Deus. Ele, disse também, que quem está de pé, cuide-se, para que não caia. Porque, quando cair, a queda vai ser muito feia.

— Nossa! Amiga, que palavra forte.

— Sim, eu anotei tudinho aqui na minha agenda. — Peguei, a minha agenda de anotações, mostrando toda a palavra pra ela.

— Depois passa, pra mim?

— Sim, eu passo.

— Olha! O meu ônibus chegou. — Disse Ester, fazendo sinal com a mão, para o ônibus parar.

O Ônibus parou, e eu fui me despedir de Ester, com um beijo no rosto.

— Vai lá! Amiga, e até amanhã, na faculdade. Em breve, seremos grandes advogadas.

Ela, sorriu e disse. — Que assim seja, e até amanhã amiga, fica com Deus. — Disse Ester, subindo no ônibus.

— Amém!!! Você também.

A porta, do ônibus se fechou. E Ester foi embora, e em seguida o meu ônibus chegou.

Narrador

Ester, entrou no ônibus, e sentou ao seu lado um jovem, alto, de cabelos pretos, óculos escuros, calça jeans e uma jaqueta preta. Esse jovem, tinha uma aparência bem bonita, e começou a falar no celular, muito bravo. E Ester ficou olhando pra janela, começando a ficar incomodada.

E ela, até que tentou, não se incomodar com o jovem, que estava ali ao seu lado.

Mais era, impossível...

Continua...

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Olá meus amores!

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