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Sim, eu estava muito puta, muito puta mesmo com vontade de socar a cara de alguém pra ficar bem rilex.

Estava indo em direção ao camarote, o maluquinho estava parado fazendo a guarda do Filho e Do Dono do Faz quem quer. Ele estava com um copo de wisk com Redbull e agua de Côco meu olho fez Plim, Plim.

Ele bebendo, e eu com sede que coincidência boa né non?

- Qual foi ? Tem neurose ? - Me Perguntou dando uma golada na bebida e me encarando.

- Que neurose maluquinho... Neurose nenhuma - Peguei o copo da sua mão e dei uma golada generosa, ele claro ficou assustado.

- Me dá esse copo aqui - Tentou tirar da minha mão, mas eu desviei - Sá porra tá com balinha - Pegou da minha mão. - Bem Revolts ele.

- Balinha, aquele negócio que acelera as pessoas? - Falei assustada.

- Tu é maluca morena, isso não é pra tu não. - Oque eu faço pra cortarr o efeito ?

- Hã, têm que beber bastante água ta ligada ? - Só isso ? - Perguntei.

- E vai dar uma vontade de dançar, de mastigar alguma, mastiga chiclete. Entendeu?

- Eu não posso morrer com isso ? - Eu estava super assustada, meu pai sempre falou dessas drogas e tipo : Ele tem pavor de qualquer droga. Contraditório né? Ahaha

- Não tá doida, amanhã tu só vai estar o Rio Tietê - Começou a rir.

Como assim rio Tietê? Nem perguntei do fiquei olhando pra ele. Como pode ser tão gente boa esse menino?

- Eu tô adorando a sua amizade - Ele ficou rindo envergonhado.

- Eu também - Riu envergonhado e ajeitou o fuzil - Olha, eu vou ali comprar alguma bebida -  Falei tentando ir, mas ele segurou o meu braço.

- Não, tu já tá meio calibrada.

- Calibrada? Eu estou normal - Ele me olhou desconfiado. Tipo : " Quer mentir pra mentiroso?"

- Vou mandar alguém comprar água e chiclete pra tu - Ficou caçando alguém. - Eu vou ir lá maluquinho - Ele estava convencido que eu já estava no efeito da tal Balinha.

Ele pediu alguém que estava indo pra direção do bar e pediu 3 águas e uma caixa de chiclete inteira. Alguém tem duvida que no final do Baile eu vou estar sem maxilar ?

- Enquanto isso dança comigo - Ele tinha razão, eu estava sentindo o efeito hiperativo dessa droga. É uma vontade enorme de dançar, de pular, enfim... de fazer alguma coisa que canse bastante.

- Dançar com você desse jeito ? Do jeito que esses Zé povinho são amanhã você vai estar na boca do povo.

- A gente é que tem que saber maluquinho.... Qual o seu nome? - Ele riu e disse seu nome: Alisson.

- Então Alisson? Vamos ? - Pô morena, nem dá eu tô de Plantão e...

- Ja sei, as pessoas e blá, blá,blá..

- Óh, mas quando tu for pra zona sul, chama o trem aqui. Que nós vai quebrar tudo, mas aqui não dá.. entendeu ?

- Valeu - Falei me sentindo a rejeitada.

- Dona clara!!! - Olhei pra trás e vi que era a Kelly. - Oi amiga!! - beijei e abracei ela - Que foi clara?

- Nada, vamos dançar - Tentei puxar ela pra pista - Perai, oque você bebeu?

- Leva ela que ela bebeu... - O maluquinho tentou falar mas interrompi ele, se a Kelly sabe disso ela vai falar aos montes.

- Bebi wisk, e eu tô alegre quero dançar - Girei no meio do Baile.

Filhos Do Morro || Concluída.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora