Capítulo 15

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Quando olhei para a porta não pude acreditar no que estava vendo, parecia fruto da minha imaginação, o Franklin parado ali bem na minha frente.

Senti as minhas mãos suar frio, e um calor percorrer o meu corpo, meu Deus que homem é esse? Parecia que era a primeira vez que eu a via. Em poucos segundos analisei cada pedacinho do seu corpo, aquele sorriso lindo, aquela boca sexy e aquele corpo másculo, com certeza o Franklin era o homem mais lindo que eu havia conhecido em toda a minha vida.

Pensando bem, o Franklin foi o primeiro homem que me apaixonei de verdade, quando estava no Brasil eu havia me encantado por um garoto da oitava série, que não me deu bola, alegando que eu era muito criança para ele, porém agora era diferente, o Franklin pareceu sincero quando falou que me amava. Se não fosse aquela metida da ex-namorada dele que sempre encontra um jeito para me irritar.

- Danda? - Franklin abre um sorriso e veio me cumprimentar.

- Oi Franklin, como você está? - Falo sem graça e sorrio.

- Eu tive tanto medo de te perder! - Franklin me envolveu em um braço caloroso e cheio de ternura que senti a sua respiração ao pé do meu ouvido que fez subir um fogo pelo o meu corpo.

- Eu que tive muito medo de perder você Franklin, que susto você me deu! - Falo sorrindo e dou lhe uma tapinha em seu braço.

- Você é tão linda sorrindo, sabia? - Franklin se aproxima e olha fixamente para a minha boca, coloca o meu cabelo para traz da minha orelha e acaricia o meu rosto e no momento que ele iria me beijar o meu pai conserta a garganta. Droga! - Pensei. O meu pai tinha que estragar tudo.

Naquele momento eu havia esquecido completamente que não estávamos sozinhos e toda a minha família estava assistindo aquela cena de camarote.

Imediatamente disfarcei e tentei esconder aquele sentimento avassalador que estava me deixando completamente sem nenhuma sanidade mental, ou seja, eu estava louca para sentir o gosto dos seus beijos novamente, todos saíram do meu quarto, exceto o meu pai que insistia em permanecer ali nos cobrando uma explicação.

- Então, vocês estão namorando? - Meu pai fala sem rodeios e me deixa sem saída e muito envergonhada.

- Não pai! - Respondi imediatamente.

- Não quero que vocês dois mintam para mim. Eu não sou bobo Dandara! Até um cego enxergaria que está rolando algo muito intenso entre vocês! Vamos, me conte! - Meu pai insiste.

Senti me pressionada, mas o meu pai tentava contornar a situação da melhor maneira possível, ele era discreto quando queria, ao contrário da minha mãe que sempre fazia o maior barraco quando acontecia algo do tipo. Tomei coragem e tentei falar de uma forma que não soasse nada daquilo que ele estava pensando.

- É... - Respiro fundo. E enfim crio coragem para falar... Só ficamos uma vez, e não foi nada sério. - O Franklin tem namorada. - Falo com a cabeça baixa.

- Como assim vocês ficaram uma vez? Quer dizer, que vocês... O meu pai ficou pálido e faz uma pausa.

- Não pai, não é nada disso que o senhor está pensando, o Franklin e eu apenas nos beijamos. - Vi a expressão de alívio no rosto do meu pai, acredito que ele pensou que já havia rolado algo a mais ente nós além dos beijos, até parece que não conhece a própria filha que tem.

- Nossa! Eu nunca te ensinei isso filha! Beijar um cara que tem namorada, isso é contra os nossos princípios. Nunca faça para os outros o que não quer para você. - Meu pai fica furioso.

- Desculpa pai. - E Quando achei que havia contornado a situação fomos surpreendidos com o pedido do Franklin.

- Eu amo demais a sua filha seu Heitor, e ao contrário do que a Dandara falou eu não estou namorando ninguém e gostaria de aproveitar a ocasião para pedir a sua autorização para namorar a sua filha. É claro se ela aceitar. - Franklin se ajoelha no chão para fazer o pedido, achei aquilo muito fofo da parte dele, porem achei uma loucura.

Dandara OsaharWhere stories live. Discover now