Capítulo 34

546 29 59
                                    

-estou ansiosa- eu falo e passo a mão no volume da sua calça.

- não mais que eu- ele sussurra no meu ouvido.

Ele me encosta na parede, e me beija ferozmente, nossas línguas duelam de forma suplicante, ele chupa e morde meus lábios, passo minhas pernas em sua cintura e ele me sustenta e eu fico em seu colo, ele desce seus beijo até o meu pescoço e,onde chupa e deposita beijos molhados, jogo minha cabeça para trás que acabo batendo com força.

-aii- reclamo.

Ele para de me beijar e me olha.

- o que houve?- ele pergunta ainda ofegante.

- nada, continua- falo e puxo sua cabeça para mais perto da minha pele.

Ele volta a me beijar, de forma selvagem, que nossos dentes batem algumas vezes, ele me coloca no chão e me vira para a parede gelada do elevador e começa a beijar meu pescoço enquanto sua mão caminha sobre meu corpo.

De repente a porta do elevador se abre, nos separamos rapidamente, um casal de idosos está nos olhando de forma horrorizada, nos olhamos, Jorge esta se segurando para não rir, dou um tapinha em seu braço e ele fica sério.

- esse jovens de hoje em dia, não sabem mais que existe quarto não- sussurra a mulher, enquanto entra no elevador.

- vá pr...- Jorge tampa a minha boca com a mão, me impedindo de falar, Merda!

Por fim, chegamos ao nosso andar, saímos rapidamente do elevador, vou quase que correndo na frente do Jorge, que vem calmamente atrás.

- nunca mais faça isso- reclamo assim que chego na porta da suíte.

- isso o que?- ele pergunta ainda longe.

- me impedir de falar algo, ou qualquer coisa do tipo.

- você no mínimo iria manda a senhora ir pro inferno ou coisa pior- ele fala, já abrindo a porta.

-não, não iria, você acha mesmo que eu sou uma mal educada?- pergunto irritada.

- não, mais sei muito bem o quão "Beatriz Barva" você pode ser quando quer- ele fala entrando no quarto.

Eu contínuo para no lado de fora, com os braços cruzados, não acredito que ele me comparou a minha mãe, ele sabe o quão odeio isso, o quão odeio ser comparada com qualquer pessoa.

- você não vai entrar?- ele pergunta enquanto me encarava dentro do quatro.

- não, acho que vou descer para a festa- falo e vou caminhando até o elevador, mais Jorge me puxou pelo braço.

- você não vai fazer isso- ele me puxou bruscamente para dentro do quarto e fechou a porta, e ainda continua segurando meu braço.

- me solta, Jorge, você esta me machucado- minto, ele por fim me solta.

- eu não acredito que você vai fazer isso com a gente- ele fala caminhando de um lado para o outro pelo quarto.

- você que começou com esses seus comentários idiotas- falo irritada.

- só por que falei que você as vezes parece a Beatriz?

- sim, você sabe que eu não gosto que me compare a ninguém- falo irritada.

- desculpa, eu não sabia que isso iria te deixar assim- ele se aproxima do meu rosto e me da um beijo de leve nos lábios.

Eu o puxo para que o nosso beijo fique mais intenso, e com necessidade, Jorge rapidamente me guia até a cama, me deita de forma grosseira, ele continua em pé me observando.

A força de um Amor Onde as histórias ganham vida. Descobre agora