Capítulo 8

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Jorge e eu entramos no salão, muitas pessoas nos olhas e nos cumprimentam, mas de repente meus olhos se vem na loira, magra que vem em nossa direção.

Elizabeth! Sim com certeza era ela, não a suporto, ela é uma sonsa, se fazendo de amiga quando na verdade ela só quer o Jorge pra ela.

-Sílvia!- ela fala.

- Elizabeth! Não sabia que estava aqui.

- cheguei ontem.

-hum- não estou com paciência pra prolongar essa conversa.

-que bom te revê Jorge - ela fala e vai abraçar ele, VACA.

- também Elizabeth- ele fala desfazendo o abraço.

- vocês já tinham se visto?- pergunto curiosa.

- sim hoje mas cedo, o Jorge não te falou?

- não- falo enquanto encarava o Jorge.

-ah, então você nem deu o beijo que mandei pra ela Jorge.

- esqueci- ele fala meio desconcertado.

- Bom Elizabeth, foi um prazer te revê mas o Jorge e eu temos que ir alí- minto, não queria mas ficar perto daquela falsa.

- claro, nos vemos por ai- ela fala enquanto olha pro Jorge.

"Nos vemos por ai" que ridícula, quem ela acha que é pra esta querendo encontrar o Jorge? Uma folgada isso que ela é.

Jorge e eu formos em direção a uma mesa,uma mesa a dois pra garantir que ninguém vai querer sentar junto a nos, sentamos na mesa.

- por que não me disse que a Elizabeth estava aqui?- eu o questiono.

- não achei necessário.

- vocês falaram de que?

- como assim?

- quando vocês se viram, do que conversaram?

- nada de importante.

- hum.

- o que foi Sílvia? Porque essa pergunta?

- não gosto dela, você sabe disso, ela diz que é sua amiga mas ela quer mesmo é te levar pra cama.

- nunca iria pra cama pra ela, ela não faz o meu tipo.

- ae, e qual é seu tipo?

-bom, meu tipo se chama Sílvia Navarro conhece?- ela fala e da um sorriso malicioso, mas tão sexy.

- não, me fala mas sobre essa Silvia Navarro.

- bom, ela é linda,inteligente, sexy, tem uma escultura em forma de corpo, e uma bunda,nossa que bunda- ele fala e morde os lábios.

- safado- dou um tapinha nele- você deveria deixar minha bunda em paz.

- não dá, eu tenho uma pequena obsessão por ela.

- que tal deixarmos a minha bunda e irmos dança.

- não, vai você, não quero dança, não agora.

- ah não Jorge, vamos comigo.

- não quero, vai você, eu vou ficar aqui te observando.

- eu vou, mas depois não reclama quando vê algo que não goste- falo irritada,me levanto e vou pra pista de dança.

Começo a dança de forma provocante e sensual, sabia que isso irritaria o Jorge,mas ele esta lá sentado, me encarando.

Continuo dançando de forma sensual, e percebo que não só o Jorge mas outros homens estão ne olhando,de repente, sinto uma mão fria passar por minha cintura, me viro e um loiro,alto me encara, viro pra olhar pra messa e o Jorge esta com uma expressão de raiva, então me viro de volta pro loiro, volto a dançar, cada vez mas sensual possível, de repente sinto alguém me puxa.

- vamos- diz Jorge pegando no meu braço, sua cara é de pura raiva.

- estou dançando agora, não foi você que mandou eu vim dançar- o provoco.

-não com esse imbecil-  ele me puxa da pista de dança.

Ele esta me arrastando, pelo hotel, percebo que dessa vez eu tinha irritado ele de verdade, mas também quem manda ele me deixa dançar sozinha.

Entramos no elevador que esta vazio, Jorge finalmente me solta, ele esta sério e irritado, percebo que peguei pesado, eu sabia o quanto Jorge era ciumento, e fui provoca-lo só porque ele não queria dançar.

- desculpa- falo,mas ele se quer ne olha- Jorge? Desculpa, eu sei que mandei mal.

- mal? Porra Silvia, você estava se esfregando naquele cara, ou melhor você estava esfregando a sua bunda no pau daquele cara.

- já pedi desculpas, sei que não deveria ter te provocado desse jeito.

-você me tirou do serio, sabe que não gosto quando você faz isso.

- eu sei, por isso estou te pedindo desculpa.

- não consigo acreditar que você tava esfregando sua bunda nele.

- eu sei se você esta com ciúmes de mim ou da minha bunda- falo num tom de brincadeira, tentando descontrair o clima frio que estava no elevador.

- droga!- ele da um soco na parede do elevador- as vezes você me irrita muito, mas ainda assim eu não consigo sentir raiva de você.

- desculpa- eu falo e o beijo.

- promete que não vai fazer mas isso?- ele me encosta na parede do elevador.

- isso o que?- o provoco.

- ta se esfregando nos homens por ai.

- prometo- falo e o beijo, um beijo intenso que vai logo ganhando velocidade, mas o Jorge para.

- temos que descansa, amanhã cedo vamos pra praia- ele fala se afastando.

O elevador chega e nos saímos dele, entramos no quarto e o Jorge vai direto pro banheiro, estranho ele se recusar a fazer amor comigo, ele não é disso.

Em pouco tempo ele sai do banheiro já trocado, eu entro logo em seguida, faço minhas higienes e saio o Jorge esta lendo um livro.

- o que esta acontecendo?- eu o pergunto.

- como assim?- ele fala sem nem tira os olhos do livro.

- você não quis fazer amor comigo, achei estranho.

- como eu já disse temos que levanta cedo amanhã- continua sem me olhar.

- não é isso, me fala a verdade.

- então se não é isso é o que? Esta tudo certo, só temos que acordar cedo amanhã- ele finalmente me olha.

- Jorge se estivesse tudo certo , a gente estaria fazendo amor uma hora dessa, a gente poderia ter que acordar as 2:30pm, que você não se imporia, então me fala o que esta havendo.

- a Elizabeth veio falar comigo na festa.

- que hora que eu não vi?

- você estava muito ocupada dançando com aquele cara, ela veio com um papo que não gostei muito.

- que papo? Me fala- ordeno.

- ela disse que você só está comigo pra tenta esquecer o Gerardo e que na primeira oportunidade você me trocaria, que me trairia com o primeiro que aparecesse.

- que vaca, quem ela que é? Eu vou matar ela- falo irritada.

- mas ela tem razão Sílvia?

- o que ? Como você pode acreditar nela, se eu não gostasse de você não estaria aqui, não sou o tipo de pessoa que finge um sentimento.

-eu acredito em você, mas você me irritou de um jeito- ele faz uma cara de raiva.

- vou matar aquela mulher, quem ela acha que é? Que piranha.

- Calma Sílvia,  a Elizabeth só quer meu bem.

- ela quer é te levar pra cama- falo irritada.

- esta com ciúmes é?- ele da um sorriso, é a primeira vez que ele sorrir depois que saímos da festa.

- estou, estou sim Jorge.

Ele me beija,um beijo calmo e que me completa ,eu estava precisando desse beijo.

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