Capítulo 3

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Depois de limpar o ferimento do Jorge, ele vai para a biblioteca me disse que tinha que trabalho um pouco.

Eu não acreditei muito nessa história de briga, ele não é o tipo de homem que sai brigando na rua, meu telefone toca.

Ligação on:

-alô?

-diga pra esse seu amante que isso não vai ficar assim, eu vou acabar com a rasa desse filho da puta- Gerardo fala aos gritos.

-do que você esta falando Gerardo?- pergunto sem entender.

-a não vá se fazer de inocente sua puta, esse seu amante veio até o meu escritório e me agrediu hoje mas cedo, mas não se preocupe isso não vai ficar assim, eu vou me vingar dele.

Ligação off.

Eu sabia que aquela historia de que tinha brigado na rua era mentira, fico furiosa com o Jorge não por ele ter agredido o Gerardo e sim por te omitido isso de mim, e ainda inventou  uma mentira.

-porque você agrediu o Gerardo?- falo assim que entro na biblioteca.

- o que? Do que você esta falando?- se faz de desentendido.

-você sabe muito bem Jorge! Você foi até o escritório do Gerardo pra bater nele.

-quem te falou isso?

-ele acabou de me ligar, pra dizer que iria se vingar.

- filho da puta.

-você esta louco,sai por ai batendo nos outros.

-você ta preocupada com ele- ele fala e se levanta da cadeira.

-não! Como você pode acha isso?- pergunto indignada.

-como? Você ta ai brigando comigo por ter batido no seu ex, ta brigando pra defender um cara que te traiu e te tratou como uma cachorra- ele grita.

-não grita comigo!não estou defendendo ele.

-ha não? Então o que porta você esta fazendo aqui?

-você não poderia ter me escondido isso,você mentiu pra mim.

-eu sabia que se te contasse a verdade você iria defender ele como esta fazendo.

-não estou defendendo ele porra! Se ele tivesse algum ferimento grave? O que você iria fazer.

-tem certeza que não esta defendendo ele ? Você ta ai toda preocupada enquanto ele ta lá te chingando.

-do que você esta falando?

-eu briguei com aquele nojento pra te defender sua...

-sua o que? Vai fala Jorge, sua o que?

-NADA!- ele grita e logo em seguida sai da biblioteca.

-não me deixa falando aqui sozinha, Jorge? Jorge?

Saio pra ir atrás dele mas já é tarde demais, ele já havia saido do apartamento.

Queria falar com o Jorge precisava me explicar por que não gostei da atitude dele,não estava defendendo o Gerardo mas sim o Jorge, sabia o quanto ruim o Gerardo poderia fazer a alguém, não quero que nada de ruim aconteça com o Jorge, seu que ele só brigou pra me defender, ele não era um homem violento.

                      (...)

Tento ligar inúmeras vezes pro Jorge que nunca me atende já ara 19:36pm, já tinha se passado quase dez horas desde nossas briga, e ele não deva notícia, tive esperança dele volta pra almoçar, mas nem isso, liguei para alguns de seus amigos,mas nenhum sabia onde ele estava.

Resolvo ligar pra Bea, ela com certeza vai saber me ajudar, mas sou impedida já que me telefone toca,o numero é desconhecido.

Ligação on:

-alô?

-Silvia Navarro?

-sim, quem é que esta falando?

-aqui é o Delegado Pasquale.

-Delegado?

-sim, preciso que alguem venha até a delegacia pagar a fiança do sr.Salinas.

-como assim? O Jorge esta preso?-falo sem acreditar.

-sim,ele arrumou uma confusão num bar hoje a tarde e acabou sendo preso, o seu numero foi o único que ele consegui dizer no estado em que se encontra.

-e em que estado ele se encontra- pergunto preocupada.

-estado de um homem bêbado, sem o menor senso de lucidez.

-esta certo sr. Eu estou indo pra delegacia.

-por favor venha rápido,pois os caixas fecham as 22:00pm.

-claro em menos de  vinte minutos estarei ai.

Ligação off.

Não poderia acreditar que o Jorge estava preso,eu tinha que arrumar um jeito de entrar na quela delegacia sem desperta a mídia, o Jorge não precisava da impressa no seu pé,e ele ainda deve esta bêbado, ele é um teimoso mesmo sabendo que não pode beber ele vai lá e bebe.

                   (...)


-boa noite! o sr. deve ser o delegado Pasquale?

-sim, a  e você é sra. Navarro, estou certo?

-sim- estendo minha mão para comprimenta-lo.

Ele estende a sua e aperta a minha- é um prazer conhece-lá, e com todo respeito a sra é muito mas bonita pessoalmente.

- obrigada.

-bom, a sra já pagou a fiança?

-sim, aqui estão os papeis que a mulher o caixa mandou eu lhe entregar.

-claro-ele pega os papeis da uma olhada e assina- o sr.Salinas já esta liberado.

-obrigada.

-mas acho que a sra vai precisa de ajudar com ele.

-ajuda?

-sim,ele esta muito bêbado.

-tenho certeza que um homem forte como o sr ira me ajudar- minto o homem, era um baixinho,magrelo, mas precisava de ajuda e não estava na hora de ser rude com ninguém.

-claro, eu irei ajuda-la.

O Delegado me ajuda a colocar o Jorge no carro, o caminho pra casa é horrível, além do trânsito ainda tinha i cheiro de álcool que estava impreguinado em Jorge.

Ele ficava falando, como se estivesse conversando e quando eu achava que finalmente ele iria se calar ele solta um" ela é minha" " Sílvia eu te amo" " fica calado de filho da puta" " garçom trás mas uma rodada" e por ai vai, já não estava ma aguentando escutar sua  voz, e o trânsito não colaborava.

Por fim chegamos ao apartamento.

A força de um Amor Onde as histórias ganham vida. Descobre agora