Capítulo 32

499 34 31
                                    


Já faz uma semana desde que a minha mãe,havia me ligado para falar que estava decidida a ficar de vez aqui no México, quando ela me falou, achei que fosse brincadeira, mais ela não teria me ligado tão cedo para brincar com isso.

Nunca imaginei, uma mulher como ela no México, ela sempre menosprezou esse país, Suíça, Austrália, Nova York, França, isso sim é o tipo de país Beatriz Navarro, não o México. Eu tinha quase certeza, que essa mudança repentina dela tem o dedo do meu pai, o dedo só não o corpo todo.

- Terra chamando- Jorge, estrelava os dedos na frente do meu rosto, interrompendo meus pensamentos- Sílvia?

- Oi- falo, finalmente olhando-o ele estava lindo.

Hoje é a grande noite da homenagem, Jorge já estava pronto, ele esta usando smoking preto, esta com o cabelo perfeitamente penteado, e gritando para que eu fosse lá, e desarrumar todo o seu cabelo.

Ele vem em minha direção e me da um leve beijo, tão rápido, mais ainda consegui inalar o cheiro do seu perfume que é embriagador.

- não esta muito cedo?- falo olhando para o relógio e em seguida para ele que estava mexendo no celular e provavelmente não me ouviu falar.

- oi? Desculpa é que chegou uma mensagem importante- ele se explicar, joga o celular em cima do sofá e vem em minha direção, envolve meu corpo em seus braços.

- você esta alguns, bons minutos adiantado- encaro seus lábios.

- você tem razão- ele observa o relógio- quarenta minutos adiantado.

- da tempo de fazermos muitas coisas em quarenta minutos- o beijo, já o jogando no sofá, e me sentando em seu colo.

- você anda tão fogosa ultimamente- ele fala entre os beijos.

- e você não gosta?- vou beijando seu pescoço.

- eu amo- ele me deita no sofá e vai tirando sua roupa, tira tudo numa velocidade inexplicável e fica só de cueca.

Ele se deita sobre meu corpo, e me beija de forma feroz e desesperadora, sua língua explora não só a minha boca mais também o meu pescoço. Coloco minhas pernas em seu quadril o prendendo para mim, ele vai tirando o vestido que eu estava, sem interroompe o beijo, sua boca vai depositando chupões e beijos molhados em meus pescoço, e isso faz com que eu contorcer meu corpo, o que esse homem conseguia fazer com a boca era algo inexplicável.

Ele volta a beijar meus lábios, de forma apaixonada, nossas línguas duelam, ele chupa e suga meus lábios e minha língua, sua mão desce até meu seio onde ele o belisca, isso faz com que eu solte alguns gemidos em sua boca, sua mão caminha pelo meu corpo até chegar a minha calcinha, onde ele a invade.

- Meu Deus, eu não sou obrigada a vê isso- reconheço a voz da minha mãe.

Jorge e eu paramos imediatamente de nos beijar, por um momento achei que eu estava ficando louca, mais não minha mãe realmente estava alí, nos observando, Jorge me encara aterrorizado.

- vamos, se ajeitem que eu não faço a menor questão de vê vocês dois transando- ela fala batendo palmas em desaprovação.

Jorge avista meu vestido que esta no chão e sem sai de cima do meu corpo estica a mão para pegá-lo, ele me deu, cobri meus seios para que ele pudesse sair de cima deles.

Ele se senta, ainda de cueca e eu me encolho do outro lado do sofá, minha mãe esta com os braços cruzados, e tenho certeza que esta pronta para dizer poucas e boas, mais não.

- Jorge vá se trocar- ela ordena, pegando o smoking dele que estava no chão e entregando a ele, que o pega e sebe para o quarto, e para a minha surpresa ele não diz nada, a minha mãe tem um certo poder sobre as pessoas que não é possivel descrever.

- lindo em, Sílvia, que papelão- ela fala batendo palmas.

- como você entrou aqui?- pergunto ignorando seu comentário.

- a porta estava aberta- ela fala e aponta o dedo para a porta, que agora que estou olhando bem, tem o maquiador e o cabeleireiro, nos observando, meu rosto fica vermelho e queria poder cava um buraco e me enterrar.

- da próxima vez que for transar no sofá, tenha a decência de fecha a porta.

- e por que ao invés de atrapalhar, a senhora, não subiu para o quarto e ficou esperando, o Jorge e eu acabarmos- eu disse, vestindo meu vestido.

- por que não sou suas coleguinha da faculdade que ficavam te bater esperando enquanto você estava no banheiro transando- ela diz irritada.

Jorge desce as escadas, já impecável, ele passa por minha mãe e não fala nada, vem até mim e me beija, depois sussurra no meu ouvido:

- boa sorte, vou rezar por você, na festa continuamos- ele se afasta e minha mãe o encara.

- muito lindo em Jorge Salinas.

- gostou? Foi a Sílvia quem escolheu- ele brinca, mais ele sabia que não era do smoking que ela estava falando.

Ela passa por ela e sussurra algo em seu ouvido, que por mais que eu tente não consigo escutar, ele esta saindo, quando percebe o maquiador e o cabeleireiro nos olhando.

- deixa ela linda pra mim em Beatriz- ele grita e sai.

Deus!Eu amo esse homem.


(...)

Depois de exatamente duas horas, eu estava deslumbrante, mais para a minha mãe faltava algo.

- o que foi mãe?- pergunto já impaciente- quer que eu coloque outro vestido?

- não, mais tenho algo para você- ela vai até o guarda roupa e pega uma caixa,e se volta para mim- o Jorge mandou eu te entregar.

Eu só espero que não seja outro anel de casamento.

Abro a caixa e nela, tem um par lindos brincos de diamantes.

- ele tem bom gosto- minha mãe fala olhando para os diamantes.

- são lindos- falo ainda de boca aberta, eu fiquei completamente encantada com os brincos.

- tem um cartão- ela me entrega um envelope vermelho que eu tinha deixado cair.

" são diamantes africanos, muito raros e lindos, mais não tão raro e lindo quando a mulher que ira usá-los essa noite"

A força de um Amor Onde as histórias ganham vida. Descobre agora