Te Amo Meu Alpha-2° volume.

cap 32

T

endo ignorar ao máximo as mensagens de Daniel, mas quando ele começa a ligar, resolvo atender ao maldito telefone para acabarmos de vez com todo esse drama. Subo para o quarto que July e Nic tinham me disponibilizado e atendo á ligação.

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Ligação

- o que é, agora? - digo impaciente.

- está brincando comigo?! - ele responde no mesmo tom - onde você está?!.

- você sabe que eu não te devo satisfação, não é? - falo com um humor ácido.

- sou seu companheiro, Emily. Intuba isso!.

- me ligou só para falar isso? - bufo irritada.

- eu queria falar sobre hoje mais cedo... - ele se refere a Line.

- espero que sua noite tenha sido boa - alfineto.

- ela foi apenas me dar as boas-vindas, conversamos um pouco e ela foi embora - ele fala irritado - eu tinha acabado de acordar!.

- não me importo com quem você transa ou deixa de transar - falo séria - mas pare de ficar correndo atrás de mim e fazendo todo esse teatro quando é óbvio que você não sente nada!.

- eu não sinto nada?! - ele grita do outro lado da linha - é você que vem me afastando desde o início!.

- será que você não consegue entender a minha situação?! - grito de volta - a poucos dias eu tinha um companheiro que não era meu verdadeiro companheiro, eu amava ele! - começo a ficar com a voz embargada - tem noção do quanto é difícil conciliar o ódio que estou sentindo agora?! Quando penso em tudo que fizemos juntos, das risadas, do carinho... Nada foi real!.

- eu sou real, Emy! - ele diz - eu sou aquele que deveria estar do seu lado desde sempre! Então pare de me afastar se o nosso destino é um dia ficarmos juntos, querendo você ou não!.

- só peço que me dê tempo - peço exausta da briga - não consigo amar mais ninguém agora, quando só consigo transbordar ódio desse sentimento - falo por fim e desligo.

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Eu sabia que ele não ia parar por aí, então bloqueio o seu número e desligo meu celular por enquanto.
Sei que essa situação é injusta para nós dois, mas não posso fingir que nada disso dilacerou a minha alma.
A realidade é que não consigo simplesmente abrir meu coração para outra pessoa agora, quando a última que saiu fez um buraco profundo.
Quando penso na dimensão das afeições que tinha por Leon, o ódio só triplicava de tamanho, eu não conseguia mais raciocinar.

Emy off.

Daniel narrando.

Assim que Emy desliga o telefone uma angústia enorme se forma no meu peito, como se fosse rasgar tudo por dentro até sair. O que ela quis dizer com "precisar de tempo?". Alguma coisa estava errada nisso tudo, eu podia sentir.
Saio da casa e praticamente corro até o castelo do Supremo, e toco a campainha.

A porta é aberta com rapidez e brutalidade pelo pai de Emily, que estava com um semblante esperançoso, mas assim que me vê, seu olhar se torna preocupado.

- ela está com você?! - ele segura meus ombros.

- o que?! - pergunto sem entender.

- era a Emily na porta?! - escuto a voz da Luna.