Five.

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VOLTEI!!!!!!!

Queria agradecer a todas as visualizações e os comentários, vocês são demais!!

Este capítulo não é nada Camren, mas preciso postá-lo para vocês entenderem o que vai acontecer daqui pra frente.

Desculpem algum erro, eu não revisei.


A tatuagem do Inguz tem como significado a paz, unidade, harmonia, acordo, união e amor eterno entre parceiros românticos.

Dois dias haviam se passado desde que eu machuquei a perna, tentei ir à aula sozinha hoje, mas precisei da ajuda de Dinah para andar. Ainda doía, mas estava melhorando. Camila ficou um bom tempo em meu quarto ontem cuidando de mim e eu recebi um longo sermão quando ela entrou e eu estava sem a faixa, porém eu tinha acabado de sair do banho e estava só com uma calcinha e uma blusa, o que claramente indicava que eu estava prestes a colocar a faixa. Camila pouco se importou com isso e parecia furiosa enquanto dizia que eu precisava me cuidar e que eu a mataria do coração de tanta preocupação.

Como sempre, exagerada ao extremo.

Olhei no espelho do banheiro, vendo minhas tatuagens do braço e decidindo que faria outra em breve. Passei as pontas dos dedos no pulso, onde eu tinha uma de minhas tatuagens favoritas: o símbolo grego da Inguz. Quando eu a fiz, Camila estava junto e não parou de sorrir um minuto depois que lhe contei o significado da tatuagem.

— Já tem alguma em mente? – ela perguntou, acariciando a palma de minha mão. Suspirei e a abracei mais forte no pequeno sofá da sala de espera.

— Sim, o símbolo Inguz. – Camila franziu a testa e me olhou com estranhamento.

— O que isso significa? – entrelacei nossos dedos e comecei com leves carícias em cada um deles, sentindo aquela paz gostosa que Camila me proporcionava o tempo todo, com qualquer ação.

— Paz, harmonia, união...ergui o olhar e ela me encarava atentamente, os olhos mal piscavam e eu podia perceber que ela estava gostando daquilo. — Tudo aquilo que você me dá.

Era como se eu pudesse sentir tudo que ela estava sentindo. Sua boca abriu um pouco, mas fechou-se em seguida. Camila piscou lentamente, suspirando e conseguindo, de algum jeito, transmitir sua calmaria para mim. Ela estava calma. Eu conhecia cada uma de suas expressões, desde pequenas franzidas na testa até um sorriso largo com olhos fechados.

Ela deu um pequeno sorriso de lado, pegando minha mão e beijando-a.

— Aposto que ficará lindo, meu amor. – eu sorri de volta.

Bufei e saí do banheiro. Até quando eu ficaria me lembrando dos momentos com Camila?

Sempre que eu queria me esquecer de alguma coisa, eu me inundava nos livros da faculdade e mergulhava em café. Não poderia fazer isso agora, porque em menos de uma hora eu seria levada até a enfermaria da MC. Só de lembrar que eu ficaria horas em uma sala branca e chata, com pessoas me dando recomendações e falando coisas que não entendo já me deixava frustrada e irritada.

Troquei-me rápido e meia hora depois um homem alto vestindo um jaleco me levou até a enfermaria do MC. Vários estudantes corriam de um lado pro outro com seringas e papéis nas mãos e aquilo me lembrava do prédio de Direito, que era ainda pior (já que seringas eram mais leves que pastas).

Olhei em volta a procura de Camila, mas não a encontrei. O homem alto, que se chamava James e foi muito simpático o tempo todo, me conduziu até uma pequena sala para fazer minha ficha. Eu não via necessidade daquilo tudo, mas apenas concordei.

Lex vs SalusWhere stories live. Discover now