A Thousand Hands [REVISÃO]

Girl Lips on My Body

Sexta à noite. Eu estava no meu apartamento, sentada no meu escritório, procurando alguma série pra assistir no notebook. O celular tocou e era Camila.

– Camila?
– Olá, senhora Jauregui. - ela disse meio embolado.
– Como você está?
– Eu estou ótima... E ah, seu presente, não precisava.
– Foi um pedido de desculpas, espero que tenha gostado.
– Desculpas? Pelo que? Você não fez nada senhora Lauren Jauregui!
– Camila, você tem certeza que tá bem?
– Eu estou ótima. Olha, o Shawn está me chamando. Adeus Lauren! – ela desligou na minha cara.

Eu levantei e fiquei pensando naquilo, andando de um lado para o outro. Ela tinha me perdoado? O que aconteceu agora? Quem é Shawn?! Decidi ligar pra ela.

– O que é, Lauren? – ela disse grossa.
– Camila, onde você está?
– Estou em um evento.
– Quem é Shawn?
– Um amigo.
– Vai pra casa.
– Agora não. Era só isso?
– Camila, por favor, vai pra casa.
– Lauren, eu disse que agora não. – ela desligou na minha cara de novo.

Fui me arrumar pra ir atrás dela. Amigo? Homens não são amigos de mulheres sem algum propósito, a não ser que sejam gays. Chamei o elevador enquanto discava o número dela.
– Camila, onde é esse evento?
– Num parque perto da minha casa, por quê?
– Te vejo em alguns minutos. – e desliguei.

Dirigi o mais rápido que pude e procurei os parques próximos ao condomínio de Camila, até que encontrei um cheio de pessoas bêbadas. Estacionei o carro do outro lado da rua e entrei na multidão procurando ela. Quando a vi de longe, tinha um cara quase beijando ela a força. Eu corri e puxei ela.

– O que tu pensa que está fazendo?! – gritei pra ele – Quem é esse cara? – agora falei com Camila.
– É o Shawn.
– Sai daqui! - gritei pra ele de novo.

Ele me encarou e eu fiz o mesmo, então ele saiu. Eu me virei pra Camila.

– Amigo?
– Pois é. – ela colocou a mão na testa.

Meu celular tocou e era a Lucy. Merda. desliguei mas ela ligou de novo, então coloquei o celular no bolso.

– Não vai atender? – Camila me perguntou.
– Não é nada de importante.
– Me parece importante.
– Por que?
– Sua cara, Lauren, sua cara não conseguiu esconder dessa vez. Eu vou dar privacidade pra você atender. – ela disse saindo de perto de mim, e eu atendi.
– Oi Lucy. – disse irritada.
– Ei Lauren, vamos sair hoje?
– Ah Lucy, sinto muito, hoje não dá.
– Jura? – ela perguntou decepcionada.
– Juro, me desculpa ok? Quando der eu te ligo, um beijo.
– Bem que eu queria o beijo... – ela sussurrou.
– Eu também. – eu ri e desliguei.

Que merda Lucy! Agora eu tinha perdido a Camila de novo. Vi de longe uma cintura fina e cabelos compridos de costas, fui tentando me aproximar e  percebi que Camila estava beijando outra garota. Eu não soube o que fazer, eu só senti raiva, muita raiva, mas não sabia porquê e decidi ir embora.
Entrei no carro e de raiva mandei mensagens pra Lucy.

• Lauren Jauregui: Eu sei que disse que hoje não dava pra sair, mas se você quiser vir no meu apartamento...

Cheguei em casa e fui direto pro banho, mesmo que a Lucy não tenha me respondido. Quando eu saí do banho e já estava desistindo Lucy respondeu.

• Lucy Vives: Claro que eu quero, só me diga seu endereço.

Eu mandei meu endereço e ela disse que em 20 minutos estaria aqui. Coloquei minhas melhores roupas íntimas e apenas uma camiseta masculina grande e branca. Quando estava indo pra sala pra esperar, meu celular vibrou de novo, mas dessa vez era a Camila.

• Camila Cabello: Cadê você? Não te acho.
• Lauren Jauregui: Não precisa me procurar, fique à vontade pra beijar a garota que beijava, eu estou em casa.
• Camila Cabello: Você viu? Me desculpa Lauren.

Resolvi ignorar e fiz bem, porque logo Lucy entrou na sala. Ela tava super sexy com um sobretudo preto, tão sexy que minhas coxas automaticamente se apertaram, ela olhou pra minhas pernas e jogou a cabeça pro lado sorrindo.

– Olá Lauren. – ela disse com um sorriso safado, parada próximo a escada.

Eu ia me levantar mas ela ergueu a palma da mão pra mim e fez que não com a cabeça. Eu fiquei no mesmo lugar que estava enquanto via ela caminhar na minha direção. Ela parou no meio do caminho e tirou o sobretudo, deixando ele cair atrás das pernas e mostrando a linda lingerie preta, me fazendo ter mais vontade nela. Ela continuou andando na minha direção e sentou no meu colo. Eu peguei na bunda e beijei os peitos dela, ela levantou meu queixo e me beijou. Puta merda. Ela levantou do meu colo de repente, me deixando confusa.

– Fica quietinha aí. – ela me disse.

Ela andou até a porta do apartamento e pegou uma garrafa de whisky. Apontou pra cozinha, meio que pedindo permissão, e eu fiz que sim. Ela foi até lá e pegou três copos com gelos, trouxe eles até a mesinha do lado do sofá e os largou ali. Ela ajoelhou no sofá e foi me empurrando pra trás. Subiu em cima de mim e beijou meu pescoço... Subiu pra minha boca e começou a levantar minha camisa, eu a ajudei a tirar e ela lambeu meus seios... Isso era tão bom. Eu segurei o cabelo dela e coloquei as pernas em volta da cintura dela, fiquei com a cabeça pra trás enquanto ela chupava meus seios... Ela parou de chupar ali e foi lambendo minha barriga, parou, tirando a boca do meu corpo e eu levantei a cabeça, ela tava pegando uma pedra de gelo no copo, colocou na boca, empurrou minha cabeça pra trás e então eu senti o gelo passando na minha barriga junto com a boca dela, eu me arrepiei toda e meu corpo se contorceu, não pude evitar soltar um leve gemido e escutei um risinho vindo dela, ela subiu com o gelo e o trouxe até meu mamilo, ficou esfregando ele ali com a boca até ele sumir completamente, ela chupou meus seios mais um pouco enquanto eu segurava os cabelos dela e me contorcia levemente de baixo dela, então ela parou de novo e eu levantei a cabeça, ela olhou pra mim com aquele sorriso de safada e disse:

– Que tal você virar?
– Virar?
– Sim, de bruços, vira.

Eu não entendi, mas fiz o que ela mandou. Ela ficou fazendo algo que eu não pude ver, mas podia sentir ela se mexendo nas minhas pernas, e então senti ela se deitando nas minhas costas... Puta que pariu, eu podia sentir os seios dela na minha pele nua, ela tinha tirado o sutiã, porra! Ela pegou meu cabelo e jogou pro lado, começou a beijar minha nuca, passou a mão na minha coxa, subiu pra bunda, deu uma arranhadinha, passou a mão pra cintura e suspendeu meu tronco, me deixando se quatro, pegou no meu cabelo com a outra mão e puxou..

– Porra Cam...

Merda, eu quase a chamei de Camila! Por que? Por que eu estava pensando na Camila enquanto transava com a Lucy?!

– Do que você me chamou? – ela perguntou confusa.
– Nada! – quase gritei irritada comigo mesma.

Ela ficou parada por uns instantes com a mão na minha bunda mas logo deu um tapa nela e puxou minha calcinha pra baixo, pegou no meu cabelo de novo e mandou eu ficar quieta, ela encostou o quadril na minha bunda e encostou os dedos no meu sexo, eu soltei um gemido baixo, ela ficou me estimulando enquanto eu alucinava de prazer mas ela me desconcentrou perguntando:

– Você é virgem?
– Ahnn, que? Não.

Ela deu um risinho, levantou e me virou de barriga pra cima de novo.

– Senta.
– Que?
– Senta logo, Lauren.

Eu me sentei e ela ajoelhou na minha frente, me puxou mais pra beirada do sofá e colocou minhas pernas nos ombros dela, eu já sabia o que estava por vim e meu corpo estremeceu, então ela colocou a boca no meu sexo e sua língua macia girou ali, eu peguei em seus cabelos e quase gritei de prazer, aquilo era maravilhoso, ela ficou me chupando e chupando e chupando...Eu joguei minha cabeça pra trás e fiquei ali gemendo de prazer, comecei a sentir meu corpo fervendo por dentro, levantei a cabeça e ali estava a Camila me chupando...Camila? fechei os olhos de novo e abri... Era a Lucy! E eu tive o orgasmo.