P. O. V BONNIE

Termino de me arrumar e vou até o quarto de Damon. Bato na porta e ouço um entre.

O mesmo encontrava - se tentando concerta sua gravata na frente do espelho.

– Está lindo! – digo.

– Eu tentei não ficar, mas fazer o que não é? É automático.

Rir e reviro os olhos.

Ele ainda tentava colocar a gravata mas não conseguia.

– Eu te ajudo. – digo me aproximando.

Quando ele se vira para mim, arregala os olhos e fica me olhando.

– O que foi? – pergunto.

– Você está... Maravilhosa. – ele diz me fazendo rir.

Me aproximo mais e concerto sua gravata.

– Uma vida toda usando gravatas e ainda não aprendeu a colocá-las? – comento.

Damon revira os olhos.

– Acho melhor irmos. – ele diz. 

Confirmo e me viro até a porta.

****

Mais ou menos 1 hora depois chegamos.

Ele sai do carro e abre a porta pra mim.

Ele pega em minha mão me fazendo arrepiar dos pés a cabeça e sorrir.

Fomos caminhando até a entrada onde dois guardas ou o que seja abrem a porta.

Quando entramos, a atenção voltou-se para nós. Todos nos olhavam. Alguns com admiração, outros com espanto...

Descemos e fomos até quase o centro do salão.

– Salvatore! – um homem com aparência de uns 50 anos com um grupo se aproxima de nós.

– Steven! Quanto tempo. – diz Damon ao abraça - lo.

– É verdade. – ele fala e olha diretamente pra mim. – E essa mocinha?

– Bonnie Salvatore. É uma honra conhece - lo. – digo apertando sua mão.

– Salvatore? Eu achei que era apenas boatos. Pelo visto, é verdade. És um homem de sorte Damon. És muito bela.

– Obrigado! – ele diz se juntando aos outros.

– Eu vou dar uma passeada por ai. – digo em seu ouvido e ele confirma.

Vou andando e logo me junto a um grupo de senhoras mais velha que eu.

– Então você é a Bonnie...? – uma senhora pergunta.

– Sim.

– És muito botina.

– Obrigada! – digo tímida.

– Diga - me, quantos anos você tem?

– 19.

– Tão jovem e já é casada?

– Todos dizem isso. Mas espera pra que? Um dia isso iria acabar acontecendo. Adiantar um pouco acho que não faria diferença.

– Soube que ainda está na faculdade. – uma outra senhora um pouco mais nova diz.

– Sim, mas semana que vem estarei me formando.

– Bom Bonnie, seja bem vinda!

– Obrigada!

Logo elas voltaram ao assunto de casa, filhos, roupas e etc. Coisas que não me importavam e eu não entendia nem um pouco.

– Se me dão licença... – digo a elas e logo me afastando.

O clima lá dentro não estava um dos melhores, então preferir sair um pouco.

Fui até o jardim e fiquei admirando a vista. O som da música suave me acalmava.

– O que uma moça tão botina faz sozinha aqui fora? – diz um homem ao se aproximar de mim.

– Apenas admirando. – digo sem olhar para o mesmo.

– Prazer, William Henry. – diz ele estendendo a mão para mim.

– Bonnie Salvatore.

– Ah, você é a nova Salvatore.

– Nossa, acho que estou bem conhecida por aqui não?

Ele rir.

– Não tem como não te conhecerem. É esposa de um dos melhores empresários de New York.

– É. Bom, eu preciso ir. Foi um prazer te conhecer. – digo me levantando.

– O prazer foi meu.

Vou andando até a porta dos fundos e entro pela mesma.
Assim que entro, esbarro em alguém.

– Desculpe! – digo sem olhar para a pessoa.

– Espere! – ele diz e me segura. Quando olho pra pessoa vejo que é Stefan.

– O que foi?

– Damon está te procurando.

– Você viu por onde ele foi?

– Acho que pelos corredores.

– Abrigada!

Vou andando até os corredores de cima e escuto uma voz vindo do último quarto. Percebo que era de Damon e de uma outra pessoa.

Quando fui me aproximando percebi que era a voz daquela mulher de um outro dia que estava na empresa.

Eles estavam gritando.

– FICA LONGE DE MIM, ELENA! – ouço Damon gritar.

Elena? – penso.

– EU JÁ TENTEI! MAS É IMPOSSÍVEL! EU TE AMO.

– É tarde demais pra dizer isso, não acha? – ele diz com a voz mais baixa.

– Eu sempre te diz isso.

– Acontece que eu não acredito mais em você.

– Por favor, me escuta.

– NÃO!

Parei em frente a porta que estava entre aberta e abrir totalmente. Eu só não imaginava ver uma cena que machucaria tanto.

Aquela mulher partiu pra cima dele e o beijou. Foi como um choque. Ele a empurrou e ficou encarando ela com semblante de raiva.

– Fica longe de mim. – ele disse segurando o rosto da mesma e olha pra mim.

Me viro e vou correndo para qualquer lugar longe dali. Já era notável minhas lágrimas.

Desci pelos fundo sem passar pelo salão. Apenas algumas pessoas que estavam no corredor viram.

Fico na parte mais isolada dos fundos do jardim.

Me sento no banco e suspiro.
As lágrimas continuaram caindo.

– Por que estou me importando tanto?

****





Apenas um Contrato - BAMON // REVISÃO Where stories live. Discover now