CAPÍTULO 11

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O tempo com a minha melhor amiga realmente passa voando.

Já era noite, daqui a pouco Bruno chega.

- Anje, eu vou tomar um banho e me arrumar. - Digo me levantando. - Se o Bruno chegar, você diz para ele esperar um pouco.

Vou até o quarto, pego uma toalha e vou tomar um banho.

Tomo um banho rápido de 15 minutos e depois vou até o meu guarda-roupa para escolher alguma coisa para vestir.

Ouço risos vindo da sala, parece que o Bruno chegou.

Escolho um vestido azul parecendo blusa de jogador de basquete, um All Star branco e um casaco preto amarrado na cintura.

Deixo o cabelo solto, faço uma maquiagem com um esfumado preto e um batom cor de boca.

- Debora! - Anje grita.

- Tô indo! - Grito de volta e vou até a sala.

Vejo Bruno e fico envergonhada.

- Oi, Bruno! - Ele sorri.

- Oi, Debora! - Ele vem até mim e me dá um selinho. - Você está linda!

- Obrigada, você também está lindo! - Digo envergonhada.

- Vamos indo? - Ele pergunta me olhando.

- Vamos! - Sorrio para Anje. - Cuidado aí, criança! E juízo! - Digo rindo.

- Acho que eu deveria falar isso. - Anje me deixa mais envergonhada do que antes. Bruno apenas sorri.

(...)

Bruno abre a porta do carro dele para que eu entrasse.

Seguimos caminho por alguns minutos e paramos em frente a uma balada. Não era aquelas com pessoas quase nuas e essas coisas. Era mais "calminha". 

- Para nos conhecermos você pensou em uma balada? - Pergunto sarcástica.

- Pensei que seria bom para nos divertirmos. Mas se você quiser, podemos ir para outro lugar! - Ele fica me olhando.

- Já estamos aqui, ficamos aqui! - Digo isso e sorrio para ele, que fica um pouco mais relaxado.

Ele abre a porta do carro para que eu saísse. Ele pega na minha mão e entramos na balada.

Os caras e as mulheres, todos bem vestidos, mas como aqui é uma balada, a pegação estava liberada.

Eu fico observando cada pessoa e cada canto daquele lugar.

- Vem, vamos pegar uma bebida. - Fala ele me tirando do transe.

Fomos até o bar e ele pediu um whisky para ele e uma caipirinha para mim.

- Gostou? - Pergunta me observando.

- Sim! Muito diferente das outras baladas que eu já frequentei. - Ele sorri.

-Só muda o jeito das pessoas e o ambiente. Mas é a mesma coisa!

- Nossa, quase não muda nada. - Falo irônica e ele ri.

- Você e suas ironias, dona Debora! - Ele diz aproximando os nossos rostos.

- Ainda bem que você sabe que é ironia. - Digo sorrindo.

Bruno sela nossos lábios em um beijo calmo.

Após uns longos segundos, paramos o beijo.

- Vamos para a pista de dança? - Ele pergunta.

- Vamos. - Ele pega em minha mão me levando até a pista.

Dançamos por um longo tempo. Bruno me fazia arrepiar quando beijava meu pescoço ou minha orelha uma vez ou outra durante a noite.

Minha Calmaria Em Meio Ao CaosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora