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L e t í c i a

Cheguei no hospital e passei quase voando na recepção, todos já me reconheciam, eu estava mais ali do que na minha própria casa.

- Letícia: - mãe? - chamei a mesma que estava sentada na cadeira enfrente ao quarto dele.

- Sara: - filha. - ela abiu um largo sorriso e veio até mim. - eu disse que ia dar tudo certo.

- Letícia: - eu to com medo e se ele não quiser me ver? - ela riu.

- Sara: - sabe a primeira coisa que ele falou quando acordou? - neguei. - "cadê a Letícia, chama a Letícia". - ela sorriu. - vai logo. - ela apontou pra  porta.

Olhei aquela porta com o pequeno número no meio e sorri, eu não sabia o que ia acontecer quando eu entrasse naquele quarto, o que eu sei é que eu o amo mais do que da última vez em que disse isso a ele.

Respirei fundo e tomei coragem pra abrir a porta, a imagem de um Gustavo sorridente e muito feliz foi revelada.

No momento em que me viram na porta a risada acabou, Lucas se levantou.

- Lucas: - licença casal. - meu irmão saiu do quarto.

Gustavo colocou seus lindos olhos castanhos nos meus e abriu o sorriso que eu tanto estava sentindo falta.

- Gustavo: - eu não mereço nem um abraço de bem vindo de volta? - ele riu e eu pulei em cima dele.

- Letícia: - nunca mais faça isso seu idiota. - disse e a lágrima desceu.

- Gustavo: - já to pronto pra outra. - ele disse zoando.

- Letícia: - cala a boca garoto. - dei um tapa nele que gemeu de dor.

- Gustavo: - ou, eu to machucado sabia?

- Letícia: - desculpa, seu idiota nunca mais fala isso. - disse olhando nos seus olhos.

- Gustavo: - tudo bem, eu nunca mais falo, mas só se você me der um beijo.

- Letícia: - é o que eu mais quero. - sorrimos.

Ele acabou com o espaço que tinha entre nossas bocas e selou nossos  lábios em um belo beijo de novela. Como eu estava com saudade do beijo dele.

- Gustavo: - eu to no céu ou isso é verdade? - sorri.

- Letícia: - seu besta. - o beijei novamente.

- Gustavo: - eu não me canso do seu beijo. - ele sussurrou ainda de olhos fechados.

- Letícia: - nem eu. - sussurrei de volta e mordi seu lábio, ele sorriu e me abraçou.

- Gustavo: - eu te amo tanto minha pequena. - ele suspirou e me apertou.

- Letícia: - eu tive tanto medo de te perder. - senti ele sorrir e beijou minha cabeça. - isso tudo não foi nada legal.

- Gustavo: - foi sim, pensa bem. - o olhei atentamente para mais uma de suas teses loucas. - teve que acontecer tudo isso pra você voltar pra mim.

- Letícia: - mas eu não queria que isso tudo acontecesse. - disse triste. - você realmente me assustou.

- Gustavo: - me perdoa pequena. - sorri. - você gosta né?

- Letícia: - do que?

- Gustavo: - do apelido.

- Letícia: - adoro. - coloquei minha cabeça em seu peito e respirei enfim aliviada.

Mesmo ele estando no hospital ele conseguia ter seu próprio cheiro, e eu adorava ele.

×××

Uma semana depois..

| O Melhor Amigo Do Meu Irmão | parte IIWo Geschichten leben. Entdecke jetzt