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L e t í c i a

- Leonardo: - eu não estou afim de te torturar pra saber onde o filha da puta do seu pai está. - ele disse apertando minhas bochechas.

- Letícia: - que droga, eu já disse que eu não sei, pra mim ele estava a sete palmos do chão.

Eu ainda estava meio confusa com tudo isso, mas estava quase acreditando que ele realmente estava vivo.

Agora eu estou em uma sala sozinha, Leonardo levou minha mãe a algum lugar e eu juro que não aguentava mais aquilo tudo.

- Letícia: - por favor Leonardo, eu não sei de nada. - ele parecia pensar. - deixa eu ir embora. - ele me olhou e riu sarcástico.

- Leonardo: - te deixar ir? - ele sorriu. - não posso amor, você é meu brinquedo agora, com você aqui eu posso fazer o que eu quiser com o seu pai. - ele disse e saiu pela porta.

Droga! Droga! Droga!

Eu não aguentava mais isso, ele entrava aqui, me fazia a mesma pergunta e eu sempre respondia a mesma coisa "EU NÃO SEI ONDE MEU PAI ESTÁ", ele saia com raiva de mim e me deixa presa aqui, depois voltava e fazia tudo de novo, eu já estava enlouquecendo.

- Letícia: - alguém me ajuda. - minha fala saiu quase como um sussurro, eu estava com sede e cansada.

As cordas estavam apertando meus pulsos, minha barriga e minhas pernas, eu já podia sentir o local latejar.

Olhei para os lados e não tinha janelas, exceto uma que era bem pequena e ficava bem lá pra cima, mas ela iluminava bem a minha cara. Com certeza devia ter homens do lado de fora, então sem hipótese alguma de sair correndo igual uma louca.

- Leonardo: - sentiu saudades meu amor? - ele abriu a porta novamente.

- Letícia: - se eu falar que sim, você me solta? - ele gargalhou.

- Leonardo: - não.

- Letícia: - você veio aqui novamente pra perguntar sobre meu pai?

- Leonardo: - dessa vez não princesa.

- Letícia: - então por que você veio? - ele chegou mais perto de mim.

- Leonardo: - pra isso. - ele sorriu.

Segundos depois eu senti uma dor na coxa, olhei pra baixo e vi uma faca. TEM UMA FACA PASSANDO NA MINHA PERNA.

- Letícia: - AHHHHH. - soltei um gemido alto de dor. Ele parecia estar gostando da minha dor. - por que você fez isso?

- Leonardo: - simplesmente pra te dizer que eu não tenho medo de te matar, se você mentir de novo eu enfio de verdade.

A minha sorte era que Leonardo não queria fazer grandes estragos em mim, por isso só enfio a faca a ponto de fazer um corte.

- Letícia: - mas eu não menti, eu não sei onde meu pai está.

- Leonardo: - sabe sim, ele com certeza já entrou em contato com você.

- Letícia: - EU VOU REPETIR A ÚLTIMA VEZ, EU PENSEI QUE MEU PAI ESTIVESSE MORTO. - uma lágrima escorreu.

Ele ficou me encarando por alguns segundos ainda, o seu olhar estava me arrepiando, ouvi alguns disparos do lado de fora e ele sorriu vitorioso.

- Leonardo: - acho que deu certo.

- Letícia: - o que deu certo? - falei ainda sentindo minha coxa arder.

- Leonardo: - seu pai te achou docinho. - ele sacou a arma e destravou. - adoro encontros de família, você não?

No mesmo momento o barulho dos disparos aumentaram e em seguida veio um barulho alto, a porta estava no chão e alguém entrou com uma arma nas mãos, apontada direto pro Leonardo.

| O Melhor Amigo Do Meu Irmão | parte IIWhere stories live. Discover now