Capítulo 02: um beicinho ganha o mundo

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Capítulo 02: Um beicinho ganha o mundo.

Maio de 2015,

Dois meses de gestação.

Baekhyun encontrava-se mais sonolento que o normal durante as primeiras semanas de gestação. Este havia, até mesmo, parado de dar continuidade ao seu terceiro romance. O loiro era um grande escritor de romances clichês, contudo, visando ter mais privacidade, Baekhyun não usava o próprio nome para assinar os livros. No mundo da literatura era conhecido como doubbe B, um autor experientes em casaisinhos água com açúcar. Mas bem, as pessoas gostam deste tipo de romances.

Chanyeol também não ficava para trás no quesito de sucesso na carreira profissional. O moreno era um grande programador de jogos, na verdade, ele era um viciado em programação e joguinhos de zumbi. E era através de linguagens estranhas e comedores de cérebros que Park Chanyeol ganhava a vida.

Ambos não eram muito fã em trabalhar trancafiado em um escritório ou coisa parecida, então passavam a maior parte do tempo em casa, focados demais em seus respectivos trabalhos.

Agora, voltando ao ponto em que Byun Baekhyun estava sonolento. Ele, realmente, estava caindo de sono. Por isso não foi nenhuma novidade para si ao notar que estava sem inspiração para dar continuidade a uma cena — digamos que bastante quente. Decidido, o baixinho andou pela casa a procura do namorado, se ele não estava conseguindo produzir alguma coisa, o maior também não teria este privilégio.

Baekhyun entrou sem antes bater no quarto reservado aos jogos do namorado. O local parecia o sonho de consumo de um viciado em tecnologia e diversão, haviam dois computadores imensos em cima de uma mesa — na qual o moreno trabalhava —, alguns videogames ligados vinte e quatro horas por dia — não me perguntem sobre a conta de energia, e, por fim, uma mesa de sinuca próximo a porta.

Sem pedir licença ou saudar o amante, o Byun sentou-se confortavelmente no colo de Chanyeol, procurando descansar ao embalo do som que os dedos grandes faziam ao digitar agilmente no teclado. O moreno pareceu não se importar com o peso em suas pernas — bem, até o instante em que estas ficaram dormentes e suas costas passaram a reclamar de dor.

Claro que Chanyeol não diria em voz alta, mas Baekhyun era pesado.

— Eu acho que para alguém que se diz maduro e possui vinte e três anos, você já está bastante grandinho para adormecer no colo alheio. — Chanyeol falou, tentando soar suave e não chatear o namorado.

— Eu não estou no colo alheio, estou no seu colo. — Baekhyun murmurou, cansado demais para pensar em sair dali. — E agora que eu estou carregando uma criança, você ainda terá que me mimar muito. — continuou, abraçando o tronco maior. — Além disso, eu ainda não lhe perdoei, então para de reclamar. — e claro que o tom não continuaria o mesmo, Baekhyun gostava da sensação de dar a última palavra.

Apesar dos protestos do menor, Chanyeol pediu para que este, pelo menos, se sentasse melhor em seu colo, para que suas juntas parassem de reclamar de dores e o pequeno pudesse continuar consigo.

Baekhyun constatou, mesmo que internamente, que a nova posição era ainda mais aconchegante que antes. Estava com a cabeça escorada no ombro largo do Park, e agora podia observar melhor o contorno do rosto deste. Admirar Chanyeol sempre foi um dos seus passatempo favoritos, e para isso, Baekhyun nunca estaria cansado demais.

Bem, exceto para quando ele estivesse grávido e fosse levado, à força, ao mundo dos sonhos.

Percebendo que o Byun havia adormecido, o moreno decidiu deixar o trabalho um pouco de lado. Não estava sendo nada fácil para Baekhyun carregar uma vida dentro de si e, o mínimo que ele poderia fazer era — segundo as sábias palavras do Byun: mimar ao máximo o namorado lindo que tinha.

bebê a bordoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora