- E aí? - Elas perguntaram visivelmente curiosas.

- Nós conversamos.

- Jura?  Não tinha percebido! - Celeste exclama, sarcástica.

- Eu disse que o amava. - Falei com um sorriso e sentindo minhas bochechas ganharem um tom avermelhado. As três a minha frente comemoraram com pequenos gritinhos de empolgação e eu revirei os olhos sorrindo. Elas me encaram esperando o resto então continuo. - Abri a pizza e estava escrito com ketchup o pedido de namoro.

- Ele te pediu em namoro?!

- Não, me pediu para fazer chocolate quente.

- E o que você respondeu?

- Que sim. - Digo baixo fazendo com que elas sorrissem.

- Falando nele... - Celeste aponta com a cabeça para um canto onde estava Dimitri, Thomas e mais algumas poucas pessoas. - Vai lá.

Deixo a mesa em que me encontrava e vou até ele. Sorrio ao chegar lá e o mesmo rodeia minha cintura com seus braços e beija minha bochecha. Sinto as mesmas adquirirem uma coloração rosada e sorrio timidamente para os que estavam presentes.

Não prestava muita atenção na conversa que os rapazes estavam tendo. Às vezes concordava com a cabeça mesmo sem saber do que eles estavam falando.

Estava tudo correndo bem. A música, a decoração, as pessoas... Tudo estava indo bem. Vi um guarda falar com Aspen e, assim que escutou o que o guarda falava, sua expressão mudou para pior. Sabia que aconteceria alguma coisa. Só não achei que seria tão ruim assim.

- Ataque Rebelde! - Um dos guardas gritou. Todos ali presentes começaram a se desesperar, e eu não fui uma exceção. Nunca me dei bem com ataques rebeldes. Procurei Dimitri com o olhar mas não o encontrei em meio à multidão que se formava indo para os abrigos. Torci para que o mesmo estivesse em segurança e comecei a subir as escadas indo para o segundo andar.

Já havia me lembrado de uma entrada secreta uma vez, não seria agora que esqueceria. Corri pelos corredores mas todos pareciam iguais. Bufei e tremi ao sentir que estava sendo seguida. Olhei para trás.

- Ah! - Gritei.

- Ah! - Thomas repetiu o meu ato. Coloquei a mão no coração tentando acalma-lo.

- O que pensa que está fazendo? - Perguntei.

- Não sei eu... Não sei para onde ir. - Thomas disse visívelmente confuso. Respirei fundo.

- Vem, vamos. - Puxei sua mão e continuei procurando pelos corredores, em vão.

Não sabia onde Dimitri, America ou meus pais se encontravam. Precisava de ajuda mas não sabia como obtê-la. Ótimo! Ironizei mentalmente. Você conseguiu se perder May, parabéns.

Continuei a procura pelo segundo andar sem achar nenhuma parede com alguém esconderijo, nem ao menos um esconderijo de criado achava, o que era preocupante. Eu precisava me esconder, e rápido.

Já havia procurado pelo segundo andar todo e nada. Será que é no terceiro? Fui em direção às escadas para subir até o terceiro mas parei assim que escutei um barulho. Olhei para trás e não era nada. Desconfiada, subi mais um pouco logo escutando sons. Rebeldes. Eles haviam passado do primeiro andar. Isso não é bom.

Corri com Thomas logo atrás de mim e não olhei para trás. Precisava achar um abrigo, precisava achar alguém, precisava achar Dimitri. Onde será que ele se meteu? Perguntei mentalmente para mim. Não sabia o que fazer a respeito disso. Só sabia me preocupar e procurar por alguma passagem que desse até o abrigo real.

Continuei a minha busca, desesperada por achar a merda da passagem que parecia impossível.

Ouvi sons novamente. Arregalei os olhos. Olhei para trás vendo a feição no rosto de Thomas. Ele também não estava calmo. Muito pelo contrário, Thomas estava completamente desesperado. Soltei sua mão para conseguíssemos correr mais depressa, e curvei em um corredor. Procurei alguma coisa para que pudesse me defender e a única coisa presente naquele corredor era um jarro de porcelana. Peguei no mesmo pronta para acertar a cabeça de quem parecesse ali.

Em poucos minutos escutei passos se aproximando e logo joguei o jarro na cabeça da pessoa. Eu só não esperava que fossem dois rebeldes, o que acabou com o meu pequeno plano. Me desesperei. O que eu faria agora? Não tinha absolutamente nada para me defender do outro rebelde e, pela sua cara, ele não era nem um pouco Nortista. Aquele rebelde era, com certeza, Sulista e tinha cara de poucos amigos. Fui andando para trás a medida que o rebelde enfadava em minha direção. Olhei rapidamente para Thomas que fazia o mesmo que eu com medo.

- Ora, ora. Olha só o que temos aqui... - Disse o rebelde com um sorriso maldoso nos lábios. Sentia meu coração acelerar e minhas mãos suarem de nervosismo mas, diferente de mais cedo, isso não era nem um pouco bom.  - Que prazer em vê-la, princesa. - Apontou sua arma para mim. Gelei. Ai meu Santo Pirulitinho. Merlim que me proteja. O rebelde puxou o gatilho. - E será um prazer maior ainda tirar sua vida. - Eu tremia e lutava contra as lágrimas que queriam sair.

Fechei meus olhos esperando pela bala que me atingiria em cheio, mas a bala nunca chegou em mim. Ouço outro tiro e abro meus olhos não acreditando na cena a minha frente. Olho para quem havia atirado por último vendo Dimitri com uma arma na mão também não acreditando na cena. As lágrimas que tanto segurei começaram a cair e eu não me esforcei nem ao menos a limpá-las.

Dois corpos estavam caídos no chão. Um, era do rebelde que Dimitri havia acertado. Já o outro...




De Thomas.

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AAAAAAAAAHHHHHHH
FICAR SEM INTERNET É O FIM DOS TEMPOS!!!!!!!!

Olá, Espetaculares! Como estão? Tudo indo?

Espero que tenham gostado do capítulo (ou ao menos que ele tenha mexido com os feelings de vocês)

Votem e comentem.

Love u,
Taispetacular💛

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