10

7.1K 167 7
                                    

Faltava algum tempo para Daniel vir me buscar, tomei um banho, arrumei o cabelo, passei uma maquiagem para disfarçar o roxo na minha cara e coloquei um vestido (Vestido na multimídia). Desci para a sala, estava todo mundo lá.
Vanessa: Ei, para onde você vai?
Isabela: Vou sair com o meu médico.
Vanessa: Que baixaria, mas tu tem que me contar tudo.
Isabela: Ta bom.
Vanessa: Vê se volta hoje.
Isabela: Até parece, eu e ele vamos fazer horrores, em falar nisso eu peguei as camisinhas que tem debaixo da sua cama.
Vanessa: Como tu é ousada.
Eu ouvi o barulho da buzina, sai de casa, era ele mesmo, entrei no carro e ele ligou o carro.
Isabela: Vai me levar para onde?
Daniel: Onde tu quer ir?
Isabela: Da última vez que me perguntaram isso eu parei no hospital. - Ele deu risada.
Daniel: Você está linda. - Ele disse fitando meu rosto.
Isabela: Nada que uma boa maquiagem não resolva.
Daniel: Quer ir para um restaurante?
Isabela: Não, eu to horrível, se você falasse que a gente ia para um restaurante eu me arrumava mais.
Daniel: Então, quer ir para um orfanato?
Isabela: Eu ainda sou muito nova, não quero ter filhos agora. - Ele deu risada.
Daniel: Não é isso, é que eu vou para um orfanato bem pobrezinho dar comida para as crianças, roupas e brinquedos.
Isabela: Vamos, eu topo. - Eu disse colocando o sinto, eu não ia ficar sem colocar o sinto, eu não estava afim de pular para a fora do carro de novo. - Daniel, o garoto que sofreu o acidente comigo, ele está bem?
Daniel: Ah, o Gabriel Ferraz? Sim, ele está ótimo, ele usou sinto, os ferimentos dele foram menores, ele é seu namorado?
Isabela: Não, é meu amigo.
Daniel: Então isso significa que eu tenho uma chance com você?
Isabela: Pensei que os médicos não pudessem namorar com suas pacientes.
Daniel: Você já saiu do hospital.
Isabela: A gente já está chegando? - Eu tentei mudar de assunto.
Daniel: Sim, só alguns quarteirões e a gente chega.
O clima ficou chato, a gente não falou nada, ele parou em frente a um shopping.
Isabela: E o orfanato?
Daniel: A gente tem que comprar roupas e brinquedos. - Ele disse abrindo a porta. Eu abri a porta e sai do carro. A gente entrou no shopping, entramos em 4 lojas diferentes para comprar brinquedos, compramos muitas roupas para tamanhos diferentes, e por último compramos chocolate na cacau show. Compramos muito chocolate, provavelmente aquelas crianças iam ficar com cárie e nós íamos ter que pagar o dentista. A gente chegou no orfanato. Daniel tocou a campainha. Uma mulher abriu a porta.
Daniel: Oi Mildred, eu trouxe uns presentinhos.
Mildred: Muito obrigada, eu vou chamar as crianças. - Ela saiu.
Isabela: Mildred? - Eu disse dando risada.
Daniel: É. - Ele também deu risada.
Um monte de crianças chegaram, quase pularam em cima de Daniel, a gente abriu o porta malas e deu brinquedo, roupa e chocolate para cada um, por último a Mildred chegou com o bebê lindo nos bracos, eu dei a roupinha dele, o brinquedinho e ao invés de chocolate eu dei um leite que eu e o Daniel tínhamos comprado.
Isabela: Qual é o nome dele?
Mildred: É o Felipe, quer segurar? - Ela me passou o bebê com cuidado, aquele bebê realmente conquistou o meu coração. Eu entrei no orfanato com o bebê nos braços, me sentei no sofá e Daniel se sentou ao meu lado.
Daniel: Ele é lindo né? - Ele disse se referindo ao bebê.
Isabela: Sim, eu sempre tive vontade de ter filhos.
Daniel: Você quer adotar ele?
Isabela: Não, não Daniel, eu sou muito nova, minha vida acabou de começar, não é por nada, quando eu tiver um filho eu quero que seja igual a ele, mas eu não posso ter filhos, meu trabalho não permite, ele nunca poderia morar comigo.
Daniel: Mas ele pode morar comigo, você vê ele todo o dia, a gente não precisa não ter nem um tipo de relação.
Isabela: Shhh. - Eu coloquei o dedo indicador em seus lábios.

Prostituta I Onde as histórias ganham vida. Descobre agora