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Emily saiu e o Daniel (Doutor) voltou.
Daniel: Está se sentindo bem?
Isabela: Estou, só com algumas dores.
Daniel: Quem tirou suas faixas?
Isabela: O arrombado do meu padrasto, mas eu estou feia?
Daniel: Muito pelo ao contrário, você está maravilhosa. - Ele deu um sorriso e eu dei outro.
Isabela: Obrigada.
Daniel: Não falei nada além da verdade. - Eu dei um sorriso como resposta. - Você vai ser liberada hoje, e eu quero ser o primeiro a sair com você.
Isabela: Combinado, você pode me pegar as 11 da noite?
Daniel: Claro que posso.
A gente ficou conversando até que eu tive alta, o Doutor fez questão de me levar para casa. Assim que eu cheguei todos começaram a me olhar surpresos.
Isabela: Viram algum fantasma.
Angela: Ai que bom que você sobreviveu. - Ela me abraçou.
Isabela: Vocês acharam que eu ia morrer?
Vanessa: Sinceramente, sim. Você saltou para fora do vidro do carro, e pelo tempo que você passou no hospital a gente pensou que tu já tinha batido as botas. Por isso todas nós estamos de preto. - Eu olhei e realmente todas estavam de preto, menos Emily que sabia que eu não tinha morrido, e Sabrina também não estava de preto, eu não sabia se era porque ela também sabia que eu não tinha batido as botas, ou porque ela não quis.
Isabela: Vocês são muito palhaças. - Eu disse rindo.
Rebecca: Eu disse para elas não fazerem isso, mas elas são completamente loucas e me colocaram nessa.
Isabela: Galinha, nem sentiu minha falta.
Rebecca: Não mesmo. - Ela disse seca. - Tá, eu senti sim. - Ela correu para me abraçar.
Carmen: Eu senti falta da grana que tu me trás.
Isabela: A única vantagem de ter morrido era não ter que olhar para essa sua cara nojenta. - Eu disse para Carmen.
Carmen: Você acha que eu gosto de você? Porque se você acha você ta muito enganada, eu te mataria se não fosse pela grana que tu me trás.
Isabela: Esse seria só mais um dos milhões de motivos para tu ir para a cadeia. - Eu dei um sorriso cínico, ela subiu para o quarto dela e eu fui me arrumar para ir para o bordel. Coloquei minha lingerie preta, me maquiei, arrumei o cabelo e fui para o bordel. Fiz 18 programas e ainda ia ter que fazer um último. Fui para o quarto para fazer o programa e o homem ainda não estava lá. Eu me sentei na cama e fiquei esperando, um homem entrou de cabeça baixa.
Isabela: Posso te ajudar.
Nicolas: Claro que pode. - Ele levantou a cabeça, aquele homem de novo não.
Isabela: Sai daqui.
Nicolas: Eu to pagando, eu posso fazer o que eu quiser com você.
Isabela: Eu nunca vou fazer amor contigo.
Nicolas: Ah, vai sim. - Ele sorriu. Ele se aproximava e eu me afastava, ele conseguiu me colocar contra a parede, abaixou a parte de baixo da minha lingerie, eu fechei os olhos, eu senti o pau dele dentro de mim, mas todos os programas eram usadas camisinhas. Eu não pensei duas vezes, dei um chute no pau dele, ele caiu no chão, eu peguei o roupão e fui correndo para o camarim, a Rebecca e a Angela estavam lá.
Rebecca: O que foi? Tu parece abalada.
Isabela: O me-meu pa-pa-padrasto. - Eu gaguejei.
Angela: O que tem ele?
Isabela: Ele me estuprou. - Eu cai no choro. Eu voltei para casa, eu estava abalada, mas ainda ia sair com o Daniel, eu precisava me divertir, mesmo que isso fosse uma missão impossível.

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