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Quando cheguei em casa o que eu mais queria era um banho e dormir! Dormir até o dia seguinte, mas infelizmente não foi possível...

Meu pais queriam saber todos os detalhes da viagem. Eles ficavam empolgados cada vez que eu tinha um evento assim. Era como se eu vivesse numa bolha e ao sair da bolha por qualquer coisa era motivo de comemoração.

- O Nathan cuidou bem de você filha? - perguntou minha mãe alisando meus cabelos

Ô se cuidou!

- normal mãe... - dei de ombros

- normal? - perguntou sem entender

- mãe, o Nate não é minha babá...

Ele é só meu namorado agora...

- eu sei, mas ele nunca reclamou em cuidar de você... - ela disse piscando e saindo do meu quarto

Mãe realmente tinha sexto sentido pra tudo!

Tomei um banho, coloquei uma camisola limpinha e deitei, mas assim que fechei os olhos escutei as cinco batidas na janela. Meu coração disparou fazendo-me pular da cama e ir ao espelho para ver se eu estava apresentável, afinal, agora ele era meu namorado.

Abri a janela com o maior sorriso do mundo e ele, como sempre, parecía um príncipe, pronto pra me resgatar.

- oi... - ele disse

Eu ia desmaiar com a cara que ele fez.

- oi... - balbuciei

- posso entrar!?

Ai meu Deus! Que pergunta!

- vem... - falei e o puxei pra dentro

Ficamos nos olhando e rimos um do outro.

- é a minha primeira vez aqui como seu namorado...

Ele disse enquanto se aproximava mais de mim, pegando com as duas mãos na minha cintura. Meu corpo inteiro queimou.

- espero ter muitas primeiras vezes ainda com você Nate...

Eu nem sei como tive coragem de falar isso, mas falei.

Ele engoliu seco e sorriu.

- ver você assim de camisola é sempre uma tortura... - ele disse

- ah, você sempre me viu de camisola...

- é, mas ultimamente quando eu vejo eu quero automaticamente tirar...

Puta merda!!! Acho que fiquei de todas as cores.

- está sem sono? - perguntei tentando mudar o assunto e a tensão sexual que existia entre nós

- eu só vim dar um beijo de boa noite...

Ele ainda tinha as duas mãos na minha cintura e de vez em quando ele apertava de leve.

- boa noite... - eu disse envolvendo meus braços em seu pescoço e me aproximando para um beijo longo e molhado

Acho que foi o beijo mais pervertido que eu dei na vida! Fora aquele que demos na cama, na noite anterior. Sabe aquele beijo que você dá e quer transar? Pois é! Esse mesmo!

Quando já não havia mais fôlego e a ficha caiu de que está vamos no mesmo teto que o meu pai, nos afastamos.

- Deus do céu, que difícil... - ele disse e eu abaixei o olhar de vergonha

 - ele disse e eu abaixei o olhar de vergonha

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