Nerd baladeira...

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John entrou no meu quarto gritando e assustando eu e minha mãe.

- Ai caramba!!! - gritei

- Desculpe! - ele deu um risinho

- E aí? Vão sair? - perguntou minha mãe

Revirei os olhos e John já foi abrindo o meu guarda-roupa.

- Sim! Vamos sair e ela vai com essa roupa!

- Tudo bem, se você parar de falar na minha orelha eu vou! - bufei

Minha mãe sorriu satisfeita e saiu do quarto, enquanto John já pegava meu kit maquiagem. Eu adorava me maquiar, eu na verdade, era bem vaidosa e John sabia fazer maquiagem como ninguém! Eu dizia que eu era meu assistente pessoal, aquela pessoa que cuida do seu cabelo, corpo, roupas e ainda te maquia.

- Amelie Pinot, você está um espetáculo!!!

John era sempre muito suspeito para falar de mim, mas eu ainda acreditava.

- Sério? - perguntei para confirmar

- Claro! O Nathan vai adorar!!!

- Xiiiiuuuu! Fala baixo!!!

John era o único que sabia que eu era louca pelo Nate. Minha mãe desconfiava, na verdade, sempre desconfiou, mas eu negava até a morte!

- Desculpe! - ele disse com a mão na boca

- Vamos, antes que eu desista! - exclamei

Fomos para a Pink. A melhor balada da cidade onde eu morava.

- Hum, eu já vi o Nathan! - disse John empolgado

- É eu também... - falei com desdém

Nathan estava conversando com uma garota, claro.

- Ele não perde tempo

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- Ele não perde tempo... - resmunguei

- Também né Amie, gato desse jeito! Claro que não vai perder tempo!

John era fã número zero do Nathan. Os dois sempre foram amigos também, desde que tínhamos uns oito anos. John chegou no bairro e fez amizade conosco. Ele dizia que fomos os únicos que não julgamos ele por aparência ou por opção sexual, apesar dele ter feito a opção sexual dele apenas aos quinze. Nathan, apesar do jeito bruto de ser, era um doce de pessoa e nunca ia desrespeitar ou agir com preconceito.

- Oi!!! - disse John ao se aproximar dos meninos

Peter e David nos cumprimentaram. David, que também era nosso amigo de escola vivia me pedindo uma chance, que eu já tinha dado há um tempo atrás. Ficamos na porta da minha casa, em um dia depois da escola. Ele queria ficar mais vezes, mas eu não quis. Expliquei que éramos apenas bons amigos e ele parou de pedir por mais beijos, mas não parou de jogar indiretas. Eu também fiz ele prometer que jamais falaria para alguém. Eu, na verdade, não queria que Nathan soubesse, afinal, eu não queria queimar as minhas fichas com outros caras!

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